Matosinhos vai liderar processo
Projeto pretende criar espaços urbanos mais inovadores, sustentáveis, inclusivos e resilientes
Matosinhos é uma das doze cidades selecionadas pelo Ministério do Ambiente, entre 35 candidaturas recebidas, para acolher o programa Laboratórios Vivos para a Descarbonização. O projeto, lançado no âmbito do Fundo Ambiental, pretende criar espaços urbanos mais inovadores, sustentáveis, inclusivos e resilientes, nomeadamente através da implementação de soluções tecnológicas que aumentem a eficiência e reduzam o consumo de energia, tendo em vista melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e das comunidades.
A candidatura de Matosinhos foi escolhida juntamente com as dos municípios de Almada, Seixal, Águeda, Figueira da Foz, Maia, Évora, Loulé, Mafra, Alenquer, Barcelos e Braga, tendo alcançado a quarta posição no concurso. Nesta fase do projeto, dotada de um orçamento de um milhão de euros, cada município será contemplado com 80 mil euros. Podiam candidatar-se municípios portugueses com uma população residente inferior a 200 mil habitantes e superior a 50 mil habitantes (Censos 2011), isoladamente ou em consórcio com outras entidades, numa lógica de cooperação.
De acordo com o Ministério do Ambiente, na segunda fase do concurso, prevista para 2018, o montante de apoio do Fundo Ambiental será de 3 milhões de euros.
Os Laboratórios Vivos para a Descarbonização pretendem contribuir para a adaptação de um espaço urbano com identidade local, transformando-o num espaço de teste, demonstração e apropriação de soluções tecnológicas integradas em contexto real, as quais promovam a descarbonização da vida nas cidades. Este processo far-se-á sentir em domínios como os transportes e mobilidade, a eficiência energética em edifícios, a criação de serviços ambientais inovadores e a promoção da economia circular, numa lógica de interação entre o município, os centros de conhecimento, as empresas, as indústrias e os cidadãos.
As cidades-laboratório deverão afirmar-se como espaços de baixo carbono, resilientes, acessíveis, participados e conectados, fomentando a demonstração de soluções tecnológicas integradas, em contexto real, que tenham potencial comprovado de ser adotadas pela cidade como um todo. Induzir a apropriação de novas tecnologias por parte da população e comunidade local, através do desenho de experiências interativas a vivenciar pelos cidadãos em espaço urbano, possibilitar o teste de soluções tecnológicas pelas empresas e empreendedores num espaço territorial delimitado, promovendo a inovação e atraindo investimento estrangeiro através de parcerias com empresas tecnológicas internacionais, e a sensibilização da população para os benefícios da adoção de comportamentos sustentáveis são outros dos objetivos do programa.
Matosinhos, recorde-se, acolhe há cerca de dois anos o Centro para a Excelência e Inovação da Indústria Automóvel (CEIIA), um consórcio que tem estado a criar e a desenvolver soluções de mobilidade limpa e inteligente já com aplicação prática em algumas cidades de todo o mundo.
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