“Foram oito anos…foi muito tempo, mas finalmente conseguimos”, manifestou hoje Pimenta Machado, Diretor Regional da Agência Portuguesa do Ambiente, que esta manhã, juntamente com Presidente da Câmara de Matosinhos, Eduardo Pinheiro, assistiu ao início dos trabalhos de demolição de duas construções ilegais e devolutas na Praia do Marreco, em Lavra.
Os dois edifícios encontravam-se em Domínio Público Marítimo (DPM), em pleno areal.
As duas famílias que ali residiam foram realojadas pela empresa municipal Matosinhos Habit no Conjunto Habitacional de Monte Espinho, em Leça da Palmeira. “Nestas situações é preciso sempre alguma sensibilidade. Felizmente chegamos a bom porto. A praia terá outras condições. A requalificação da orla costeira é um trabalho de manutenção constante”, esclareceu Eduardo Pinheiro.
A intervenção, no âmbito do Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) Caminha-Espinho, irá demorar cerca de duas semanas.
“A nossa intervenção está agora focada na proteção e defesa costeira”, adiantou Pimenta Machado. Assim, na Praia do Marreco, a aposta passa por renaturalizar os terrenos em área dunar e construir um apoio de praia mais afastado e mais resistente às alterações climáticas. Operações semelhantes irão acontecer nas praias do Corgo e da Conchinha.
Presentes na demolição estiveram ainda o Vice-Presidente, Fernando Rocha, o Vereador do Ambiente, Tiago Maia, a administradora da Matosinhos Habit, Olga Maia, e o presidente da junta da união das freguesias de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo, Rodolfo Mesquita.
