Novas instalações da Ágrima em Lavra concluídas dentro de um ano.
Os congestionamentos de trânsito na Rua 1º de Maio, em Matosinhos, graças ao movimento de cargas e descargas da Ágrima- Cooperativa Agrícola de Matosinhos têm os dias contados.
O lançamento da primeira pedra para a construção das novas instalações em Lavra arrancou hoje, dia 19 de setembro, numa cerimónia que contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Dr. Guilherme Pinto, do Vice-presidente da Autarquia, Dr. Nuno Oliveira, da Vereadora do Ambiente, Dr.ª Joana Felício, e dos presidentes das juntas de freguesia de Lavra, Rodolfo Mesquita, e de Perafita, Miguel Hora.
Os transtornos na circulação automóvel e a falta de condições para armazenagem de produtos impedem atualmente a Ágrima de expandir a sua oferta de serviços e produtos. Assim, a solução recaiu na construção de um edifício de raiz em Lavra, freguesia onde estão concentrados cerca de 60% dos agricultores e produtores de leite do Concelho.
O terreno, com uma área de 4800 m2, localizado na Rua de Avilhoso, foi adquirido pela Câmara Municipal de Matosinhos, mas será arrendado à Ágrima por um período de 20 anos na sequência de um contrato assinado em agosto último.
“Com esta parceria estamos a incentivar a economia. Estamos a ajudar quem trabalha, quem produz, quem faz bem e necessitava de mais condições para fazer mais e melhor”, explicou o Dr. Guilherme Pinto.
Segundo o projeto, da autoria do arquiteto Alexandre Queimado, o edifício, dividido em duas partes por um pátio, terá um grande armazém para a loja de fitofármacos, onde serão efetuadas as cargas e descargas. O segundo armazém, mais pequeno, deverá acolher uma loja de produtos regionais. O pátio terá um auditório que poderá ser utilizado como sala de formação. 34 lugares de estacionamento serão criados.
Com as novas instalações, a Ágrima continuará a manter serviços como a compra e venda de produtos para a agricultura, uma farmácia de uso veterinário, a análise a solos, o aconselhamento de adubações, a identificação de pragas e doenças, e o serviço fitossanitário.
O custo estimado da obra é de 350 mil euros, valor suportado pelos associados, e o prazo de execução previsto é de um ano. “Temos muita urgência na concretização desta obra. Vamos lançar mãos à obra em velocidade de cruzeiro”, sublinhou o presidente da Ágrima, Fernando Hora.