“Este é o melhor conjunto habitacional que temos”, disse o Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, vislumbrando o mar da janela de um dos 35 fogos do Conjunto Habitacional Real de Cima, hoje, dia 20 de março, inaugurado.
Acompanhado pelo Vereador do Espaço Urbano, Prof. António Correia Pinto, e pela administradora da Matosinhos Habit, Eng. Olga Maia, o Dr. Guilherme Pinto admitiu ter ficado “fascinado com a qualidade de construção”.
Situada junto à Estrada da Circunvalação, esta obra, inserida no programa “Estar perto das Pessoas”, custou mais de 2 milhões de euros, com a comparticipação do Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana a rondar os 850 mil euros.
O projeto, da autoria da ABO Arquitetos, inclui 35 fogos (T1- 14; T2- 14; T3- 7) e um espaço comercial, além de passeios, jardins e um novo arruamento. As 38 famílias ali realojadas são oriundas de Matosinhos e Senhora da Hora.
Em vários conjuntos habitacionais do Concelho está em curso a recuperação de cerca de 50 fogos desocupados para serem entregues às famílias que cumprem rigorosamente os critérios de atribuição de habitação social.
Seguiu-se uma visita ao Conjunto Habitacional da Biquinha, onde está a decorrer a demolição de 16 fogos.
Localizado na Rua Raúl Brandão, o edifício em causa data de 1993 e tem 130 metros de comprimento. É composto por uma série de 5 pares de blocos que agrupam tipologias T2 e T3, com um corredor interior central longitudinal e 4 acessos verticais nas separações entre as referidas construções. Os acessos verticais em escada conectam com uma galeria também virada para esse interior a partir da qual se tem acesso às habitações.
A demolição dos módulos centrais do edificado permitirá criar uma praça entre dois edifícios e novos acessos transversais ao seu interior. Os apartamentos situados nos extremos terão mais uma divisão.
Serão efetuados trabalhos de impermeabilização dos telhados e de requalificação do interior dos restantes fogos do Conjunto Habitacional da Biquinha, num investimento de meio milhão de euros. A intervenção abrange ainda os arranjos exteriores. A acessibilidade a pessoas com mobilidade reduzida e de veículos de emergência médica são problemas que serão resolvidos com esta intervenção.
A demolição ocorre gradualmente e deverá estar concluída dentro de dois meses.