Localizado na Rua Raúl Brandão, o edifício em causa data de 1993 e tinha 130 metros de comprimento. Era composto por uma série de 5 pares de blocos que agrupavam tipologias T2 e T3, com um corredor interior central longitudinal e 4 acessos verticais nas separações entre as referidas construções. Os acessos verticais em escada conectavam com uma galeria também virada para esse interior a partir da qual se tinha acesso às habitações.
A demolição dos módulos centrais do edificado, no valor de 200 mil euros, permitiu criar uma praça entre os dois edifícios e novos acessos transversais ao seu interior. Os apartamentos situados nos extremos passam a ter mais uma divisão.
Foram efetuados trabalhos de impermeabilização dos telhados e de requalificação do interior dos restantes fogos do Conjunto Habitacional da Biquinha, num investimento de meio milhão de euros.
A intervenção abrange ainda os arranjos exteriores, a acessibilidade a pessoas com mobilidade reduzida e de veículos de emergência médica, e deverá estar concluída dentro de um mês.
O Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, depois de visitar o local, admitiu que, depois do erro de conceção (à época com o intuito de criar uma espécie de casa- pátio), “a melhor coisa que fizemos foi dividir este enorme túnel”. “Reduzimos em um terço os problemas sociais que aqui tínhamos. Melhoramos as condições de vida a quem cá está. Agora paulatinamente iremos resolver os restantes problemas”, assegurou o Dr. Guilherme Pinto.
A visita ao Conjunto Habitacional da Biquinha contou ainda com a presença do Vereador do Espaço Urbano, Prof. António Correia Pinto, e da administradora da Matosinhos Habit, Eng. Olga Maia.
