Pelos Coros da Escola Superior de Educação e do Polifónico da Lapa e pela Orquestra Sine Nomine, com a Direção de Filipe Veríssimo
A Igreja do Bom Jesus de Matosinhos foi na noite de ontem, 26 de maio, palco de mais um concerto inserido na Temporada 2018 de Música Clássica em Matosinhos, e que teve como pano de fundo o colorido dos altares da igreja, divinamente decorados com originais arranjos florais, um dos ex-libris das Festas do Senhor de Matosinhos que decorrem até ao dia 3 de junho.
A Grande Missa em Dó Menor, a obra mais importante de Mozart no campo da música religiosa, esteve no centro da atuação da Orquestra e Coro da Igreja da Lapa neste Ciclo de Coro e Orquestra.
A Presidente da Assembleia Municipal de Matosinhos, Palmira Macedo, e o Vereador da Cultura, Fernando Rocha, associaram-se a este evento musical que constituiu também uma oportunidade única de viver um momento cheio de espiritualidade, em que a música e o religioso se fundiram.
Com direção de Filipe Veríssimo, o concerto contou com vários intérpretes, nomeadamente, Sara Braga Simões (soprano I), Ângela Alves (soprano II), André Lacerda (tenor), Job Tomé (barítono), Coro da Escola Superior de Educação (maestro Rui Ferreira), Coro Polifónico da Lapa e Orquestra Sine Nomine.
O programa musical do concerto teve como base a obra de Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) a “Grande” Missa em dó menor, KV 427 para solistas, coro e orquestra (1782-1783).
Refira-se, a título de curiosidade, que esta missa foi a primeira que Mozart escreveu por iniciativa própria e não proveniente das exigências do posto que ocupava ao serviço da igreja. Numa carta escrita ao seu pai, datada de 4 de janeiro de 1783, Mozart faz referência a uma promessa que havia feito “do fundo do coração” de escrever uma obra de ação de graças, pelo restabelecimento de sua esposa Constance Weber. Mozart nunca chegou a concluir a Missa. Com efeito, as partes concluídas são o Kyrie, o Gloria, o Sanctus e o Benedictus. O Credo não foi concluído a partir do Et incarnatus est e o Agnus Dei é inexistente. O motivo pelo qual Mozart não concluiu a obra ainda permanece um mistério, no entanto, um dos motivos pode estar diretamente ligado à sua primeira apresentação, no dia 26 de outubro de 1783, na celebração da festa de Saint Amand que tinha a particularidade de omitir todo o Credo.
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