As novas tendências do consumo em debate
Em 30 anos de atividade do Centro de Informação e Apoio ao Consumidor (CIAC), registaram-se mudanças significativas na área do consumo.
Inicialmente destinado a formar e informar os cidadãos dos seus direitos e deveres enquanto consumidores, o CIAC foi adequando a sua área de intervenção às novas necessidades, articulando a sua capacidade de resposta na resolução de conflitos com entidades como o Instituto do Consumidor, o Centro de Informação de Consumo e Arbitragem do Porto (CICAP) e a Associação Portuguesa de Direito de Consumo.
“O Passado e o Futuro do Consumo- O Desafio de um Consumo Sustentável” foi, como tal, o tema escolhido para uma conferência que assinalou ontem o 30.º aniversário do CIAC.
O evento decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho e contou com a presença, na sessão de abertura, da Presidente da Câmara Municipal, Luísa Salgueiro, do Secretário de Estado da Defesa do Consumidor, João Torres, e da Diretora-geral da Direção Geral do Consumidor, Ana Catarina Fonseca.
Presentes na plateia estiveram o Vereador da Cultura, Fernando Rocha, a Vereadora dos Recursos Humanos, Ângela Miranda, e o presidente da junta da união das freguesias de S. Mamede de Infesta e Senhora da Hora, Leonardo Fernandes.
A propósito do trabalho do CIAC, Catarina Fonseca destacou “o serviço de excelência e de proximidade” prestado aos consumidores, deixando uma mensagem aos jovens presentes na plateia para que “sejam consumidores atentos, curiosos, mas também solidários”.
Já a Presidente da Autarquia reconheceu que, “ao longo destes 30 anos, o CIAC manteve-se fiel aos seus princípios e objetivos, de proximidade com a população, de competência na resposta e na celeridade dos processos”. Para Luísa Salgueiro, o CIAC “é um barómetro da evolução da sociedade”, dando como exemplo os mais de dois mil processos contabilizados em 2018, dos quais uma grande maioria diz respeito ao setor das telecomunicações.
Outra das preocupações mais recentes diz respeito ao ambiente, nomeadamente a presença de plástico nos bens de consumo. “Há uma alteração nas preocupações de consumo que também queremos acompanhar”, frisou a edil.
Também o secretário de Estado da Defesa do Consumidor abordou as novas tendências no consumo, salientando que “a economia evolui a um ritmo extraordinariamente acelerado”. “Com os smartphones, tanta coisa mudou na forma como os consumidores exercem as suas opções de consumo. Temos de saber acompanhar”, afirmou João Torres, que defende um melhor acesso à informação quer dos consumidores quer dos agentes económicos.
Seguiram-se as intervenções do presidente da Associação Portuguesa do Direito do Consumo, Mário Frota, da diretora do Tribunal Arbitral de Consumo do Porto, Isabel Afonso, e do biólogo e investigador do CIIMAR-UP, Luís R. Vieira. Coube ao Vereador da Cultura, Fernando Rocha, presidir à sessão de encerramento do programa do evento.
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