“Há arquitetos que dizem que nos encontramos perante a primeira e a melhor obra do arquiteto Álvaro Siza Vieira” é assim que começa o artigo da autoria de Maribel Vives sobre a Casa de Chá da Boa Nova, situada em Matosinhos.
O texto relata a história deste espaço emblemático, desde a altura em que o conceituado arquiteto Fernando Távora ganha, em 1958, um concurso lançado pela Câmara de Matosinhos para a realização de um projeto na praia da Boa Nova e o deixa praticamente nas mãos do seu discípulo de 25 anos, Álvaro Siza Vieira. “Tratava-se de construir um edifício para albergar um restaurante e salão de chá ao lado do mar”.
Desde essa altura, muitos anos passaram. Reaberto em julho de 2014, o restaurante da Casa de Chá da Boa Nova, gerido pelo Chef e empresário Rui Paula, está em destaque neste site espanhol cujos temas em destaque tocam matérias como a restauração, bares e lugares, experiências e moda.
Marivel Vives faz aqui uma descrição do espaço, desde a sua localização, à entrada e ao seu interior, a sua íntima ligação com o mar, aos pratos que o Chef Rui Paula disponibiliza, com um detalhe que vale a pena ler.
A Casa de Chá, da autoria do Arqt. Álvaro Siza Vieira (1958/63) está classificado como Monumento Nacional desde 2011. Nascida entre as rochas, esta casa de chá/restaurante debruçada sobre o mar, com amplas janelas envidraçadas, é apontada como paradigma da inserção e integração da arquitetura no sítio sendo ainda apontada pela jornalista como “uma arquitetura que prima pela natureza, que tira proveito do clima e do ambiente que a rodeia”.
O edifício foi recentemente remodelado, uma intervenção profunda, que permitiu atualizar equipamentos, impermeabilizar o imóvel e recuperar a cobertura, as madeiras interiores e exteriores, as caixilharias e o betão aparente. O mobiliário original, criado por Álvaro Siza, foi também reproduzido de acordo com os desenhos da época e usando os materiais inicialmente previstos.
Para Rui Paula, o gestor da casa de Chá da Boa Nova desde a sua reabertura em 2014, o espaço que agora gere é “um restaurante de sonho”, podendo aqui esperar-se uma boa comida, seja em que conceito for, uma vista magnífica, um atendimento fantástico e uma carta de vinhos global.
Leia o artigo na íntegra em http://elhedonista.eleconomista.es/2015/06/casa-de-cha-oporto/
