No artigo, intitulado “O senhor de Matosinhos”, Manuel Luís Goucha elogia as obras de recuperação do edifício e do mobiliário original executadas pela Câmara Municipal de Matosinhos, “pondo-se assim fim aos anos de abandono a que esteve votado aquele que é desde 2006 Monumento Nacional”.
Na sua visita ao restaurante da Casa de Chá da Noa Nova, da autoria de Álvaro Siza, a qual registou com fotografias quer ao edifício quer com a equipa que ali trabalha, Manuel Luís Goucha refere que a exploração do espaço pelo seu companheiro de júri Rui Paula foi uma aposta ganha: “Não tinha dúvidas que seria um sucesso, a começar pela beleza e singularidade do projeto em si, símbolo absoluto do que se entende como inserção da arquitetura na paisagem e que marca o início da carreira do nosso mais conceituado arquiteto, vencedor, em 1992, do prémio Pritzker, e a terminar na criatividade culinária e bom gosto de Rui Paula”.
Manuel Luís Goucha destaca, perante a inspiração do mar, “o festim” no prato de peixe e de marisco, “em interpretações modernas, ousadas e inevitavelmente arrebatadoras”.
“Se a tudo isto acrescentarmos a impecabilidade de todo o serviço, tenho para mim que este recente sonho de Rui Paula é mais do que merecedor de uma estrela Michelin”, acrescenta.
Leia o artigo na íntegra em http://cabaredogoucha.pt/o-senhor-de-matosinhos/
