
Anúncio feito por Luísa Salgueiro na reunião do Executivo em S. Mamede de Infesta
A Câmara Municipal de Matosinhos vai reivindicar junto do Governo a construção da ligação de metro entre a Fonte do Cuco, na Senhora da Hora, e o Hospital de S. João/ Pólo Universidade, no Porto.
O anúncio foi feito ontem pela Presidente da Autarquia, Luísa Salgueiro, durante a reunião pública do Executivo que decorreu em S. Mamede de Infesta.
Desde o início do mandato que o Executivo Municipal promove, trimestralmente, a realização das reuniões públicas nas várias uniões de freguesia, seguindo uma estratégia de descentralização. O objetivo é aproximar os cidadãos do poder autárquico, dando a conhecer o funcionamento dos órgãos autárquicos e incentivando a participação cívica na resolução dos problemas individuais e coletivos.
Ainda na área dos transportes, a edil fez saber que irá reivindicar junto do Governo a retoma do funcionamento da Linha de Leixões para passageiros, mas com uma nova reorganização das paragens. Estes dois investimentos são “prioritários”, nas palavras de Luísa Salgueiro, para descongestionar “a pressão” do tráfego no concelho.
Outra das novidades que a Presidente anunciou ontem foi a instalação do Centro Tecnológico para a Ferrovia, em Guifões. O projeto será apresentado a 15 de janeiro, dia em que serão inauguradas as novas oficinas da CP de Guifões pelo ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos.
Luísa Salgueiro elogiou o investimento na área da ferrovia e o impacto que irá ter quer na criação de postos de trabalho quer no envolvimento com universidades, empresas, instituições e investigadores.
A Presidente da Câmara aproveitou ainda a reunião para prestar esclarecimentos ao Executivo e à população sobre o processo de construção do hotel na praia da Memória.
Nos últimos dois meses, a autarquia encetou esforços no sentido de encontrar uma solução alternativa, nomeadamente a deslocalização do empreendimento para um outro local e a atribuição de alguns benefícios, como a isenção de taxas, de forma a compensar o investimento já realizado. Todavia, a solução não foi aceite pelo promotor. Posta de lado está também a expropriação do terreno, uma vez que, do ponto de vista jurídico, o projeto cumpre todos os requisitos quer no antigo quer no novo Programa de Ordenamento da Orla Costeira (POOC), que ainda não está sequer em vigor, tendo ainda recebido pareceres favoráveis de todas as entidades competentes.
Luísa Salgueiro esclareceu que, o Plano Diretor Municipal de 1992 previa para o local uma área destinada ao turismo, designadamente a construção de uma unidade hoteleira. “Com o atual PDM (revisto e em vigor desde agosto deste ano), aquilo já não seria possível, mas não podemos impedir a construção do hotel. A Câmara nunca teve instrumentos jurídicos para o fazer”, acrescentou.
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