
11.04.11
Memorial da autoria do arquitecto Abreu Pessegueiro e do pintor Alfredo Barros erigido no cemitério de Sendim.
“Estamos aqui a celebrar a vida de quem deu a sua no cumprimento do dever para com a pátria, para com a família”, esclareceu o Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, a propósito da cerimónia de homenagem aos 152 pescadores que perderam a vida no naufrágio de1947 e dos 70 combatentes do Concelho que morreram na Guerra do Ultramar.
“Quem não sabe honrar os seus mortos, não sabe cuidar dos vivos. Há um ponto em comum entre estes pescadores e estes combatentes. Quer uns quer outros enfrentaram um mar adverso. Faleceram no cumprimento do seu dever. São gente de coragem. Em África, enfrentaram o mesmo mar tormentoso que os pescadores de Matosinhos”, acrescentou o Dr. Guilherme Pinto.
O Memorial, da autoria do pintor Alfredo Barros e do arquitecto Abreu Pessegueiro, tem inscrito os nomes de todas as vítimas.
Foi na madrugada de 1 para 2 de Dezembro de 1947 que ocorreu, ao largo de Matosinhos e da foz do Douro, aquela que é considerada a maior tragédia até hoje registada na costa portuguesa: num curto espaço de tempo o mar, tempestuoso, ceifou a vida a 152 pescadores. Ainda hoje não há praticamente ninguém na comunidade piscatória de Matosinhos que não tenha tido um família ou um antepassado que não tenha morrido nessa noite. Entre Aguda e Leixões, naufragaram quatro traineiras - a “D. Manuel”, a “S. Salvador”, a “Maria Miguel” e a “Rosa Faustino, embarcações que foram apanhadas por uma tempestade de grandes proporções e acabaram por ser violentamente arremessadas contra a costa ou submersas pelas gigantescas ondas que rebentavam próximo do litoral.
Este episódio foi recordado pelo Presidente da Associação de Pescadores Aposentados de Matosinhos, Mestre José Brandão.
No Dia do Combatente, assinalado a 9 de Abril, foram também recordados os 70 combatentes do Concelho de Matosinhos que perderam a vida na Guerra do Ultramar. Em sua homenagem marcaram presença no cemitério de Sendim 25 elementos da Força Militar, além de representantes da Liga dos Combatentes e da Comissão de Combatentes da Guiné.
A Força Militar, comandada por Alferes Hélder Leão, foi constituída pelo Porta-Guião do Núcleo de Matosinhos da Liga dos Combatentes, pela Fanfarra do Regimento de Artilharia nº5, e por um Pelotão da Escola Prática de Transmissões.
Depois da bênção pelo Capelão Militar, a placa do Memorial foi descerrada pelo Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos. O Dr. Guilherme Pinto depositou ainda duas coroas de flores junto ao mural.
Na cerimónia marcaram ainda presença o Vice-presidente da Autarquia, Dr. Nuno Oliveira, os Vereadores da Cultura, Fernando Rocha, do Ambiente, Dr.ª Joana Felício, e da Educação, Professor António Correia Pinto, além dos presidentes de junta de Matosinhos, António Parada, de Leça da Palmeira, Pedro Sousa, e da Senhora da Hora, Valentim Campos.
“Quem não sabe honrar os seus mortos, não sabe cuidar dos vivos. Há um ponto em comum entre estes pescadores e estes combatentes. Quer uns quer outros enfrentaram um mar adverso. Faleceram no cumprimento do seu dever. São gente de coragem. Em África, enfrentaram o mesmo mar tormentoso que os pescadores de Matosinhos”, acrescentou o Dr. Guilherme Pinto.
O Memorial, da autoria do pintor Alfredo Barros e do arquitecto Abreu Pessegueiro, tem inscrito os nomes de todas as vítimas.
Foi na madrugada de 1 para 2 de Dezembro de 1947 que ocorreu, ao largo de Matosinhos e da foz do Douro, aquela que é considerada a maior tragédia até hoje registada na costa portuguesa: num curto espaço de tempo o mar, tempestuoso, ceifou a vida a 152 pescadores. Ainda hoje não há praticamente ninguém na comunidade piscatória de Matosinhos que não tenha tido um família ou um antepassado que não tenha morrido nessa noite. Entre Aguda e Leixões, naufragaram quatro traineiras - a “D. Manuel”, a “S. Salvador”, a “Maria Miguel” e a “Rosa Faustino, embarcações que foram apanhadas por uma tempestade de grandes proporções e acabaram por ser violentamente arremessadas contra a costa ou submersas pelas gigantescas ondas que rebentavam próximo do litoral.
Este episódio foi recordado pelo Presidente da Associação de Pescadores Aposentados de Matosinhos, Mestre José Brandão.
No Dia do Combatente, assinalado a 9 de Abril, foram também recordados os 70 combatentes do Concelho de Matosinhos que perderam a vida na Guerra do Ultramar. Em sua homenagem marcaram presença no cemitério de Sendim 25 elementos da Força Militar, além de representantes da Liga dos Combatentes e da Comissão de Combatentes da Guiné.
A Força Militar, comandada por Alferes Hélder Leão, foi constituída pelo Porta-Guião do Núcleo de Matosinhos da Liga dos Combatentes, pela Fanfarra do Regimento de Artilharia nº5, e por um Pelotão da Escola Prática de Transmissões.
Depois da bênção pelo Capelão Militar, a placa do Memorial foi descerrada pelo Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos. O Dr. Guilherme Pinto depositou ainda duas coroas de flores junto ao mural.
Na cerimónia marcaram ainda presença o Vice-presidente da Autarquia, Dr. Nuno Oliveira, os Vereadores da Cultura, Fernando Rocha, do Ambiente, Dr.ª Joana Felício, e da Educação, Professor António Correia Pinto, além dos presidentes de junta de Matosinhos, António Parada, de Leça da Palmeira, Pedro Sousa, e da Senhora da Hora, Valentim Campos.
Conteúdo atualizado em25 de maio de 2011às 21:08
