O Presidente da Câmara Municipal apresentou no dia 27 de Fevereiro um conjunto de medidas que visa,
sobretudo, aliviar os efeitos da crise económica sobre os habitantes e
empresas do concelho.
O Presidente da Câmara Municipal, Dr. Guilherme Pinto, apresentou, na sexta-feira, dia 27 de Fevereiro, um conjunto de medidas que visa, sobretudo, aliviar os efeitos da crise económica sobre os habitantes e empresas do concelho.
No total, a autarquia vai investir 32 milhões de euros nesta “batalha” contra a crise. Incentivar o investimento privado, impor o prazo zero no pagamento às pequenas e médias empresas, estimular a criatividade e as incubadoras de empresas, criar postos permanentes de venda de artesanato e ajudar famílias em dificuldades a pagar as rendas de casa, são algumas das medidas que o Presidente da Câmara explicou detalhadamente à comunicação social.
Com vista a acelerar o investimento, apoiado em fundos comunitários ou em programas do Governo, a autarquia prevê gastar 25 milhões de euros. Esta dinamização do investimento privado deverá traduzir-se na criação de cerca de 5500 postos de trabalho.
O Presidente da Câmara recordou ainda que Matosinhos está em segundo lugar no ranking nortenho na capacidade de atracção de investimento.
A Câmara vai também disponibilizar apoio ao pagamento de rendas às famílias que sejam assoladas por problemas súbitos, como um desemprego, um divórcio ou o fim de uma união de facto. É preciso identificar as situações da chamada “pobreza envergonhada”, ou seja, de famílias que sofrem de graves problemas financeiros, mas que nem sempre o assumem por serem situações anómalas. Nesse sentido, a Câmara Municipal vai ter o apoio da comunidade escolar (associações de pais e conselhos directivos) que vão procurar identificar e monitorizar famílias nestas condições, através dos alunos.
A isto, soma-se, entre outras medidas, o aumento do apoio às pessoas dependentes, "para aumentar a disponibilidade das suas famílias para o mercado de trabalho". "Queremos ter a certeza de que ninguém deixa de ter uma prestação no mercado de trabalho por estar dependente de terceiros", explicou o Presidente da Câmara.
Este pacote de medidas surge numa altura em que se inverteu a curva descendente dos níveis de desemprego no concelho.
"Desde o início deste mandato foi feito um esforço para diminuir o desemprego no concelho e, em três anos, passámos de 9800 desempregados para 6800. No entanto, em Dezembro a curva inverteu-se", explicou o autarca.