
16.05.11
Documento espalhado por mais de 80 países dos cinco continentes recolheu assinaturas em Matosinhos.
Dirige-se a todas as pessoas, sem distinção de raça, sexo, língua ou crença. Para além disso, a Carta da Paz dirige-se às Nações Unidas, como organismo internacional que melhor representa a Humanidade, já que nela tem assento a maioria dos povos e nações.
A Carta da Paz é um documento onde se assinalam evidências que contribuem para ultrapassar os obstáculos que impedem que se alcance a paz e se indicam alguns fundamentos sólidos sobre os quais se pode construir uma cultura de paz.
O Bispo do Porto apresentou em Matosinhos, no dia 14 de Maio, a Carta da Paz dirigida à ONU, com o objectivo de recolher assinaturas de potenciais interessados em subscrever aquele documento. “A paz radica na pessoa humana. Disso não tenho a menor dúvida”, defendeu D. Manuel Clemente.
A Carta da Paz é um projecto que nasceu em Barcelona, a 22 de Abril de 1993, no seio de duas entidades culturais- “Universitas Albertiana” e o “Âmbito Maria Corral”. Desde então, começou a ser espalhada por mais de 80 países dos 5 continentes, recolhendo milhares de assinaturas por todo o mundo.
A Carta da Paz foi entregue ao Secretário-geral da ONU, a 4 de Janeiro de 1995, acompanhada das assinaturas e testemunhos recolhidos até àquele momento. Todavia, regularmente, continuam a ser entregues à ONU entregar-se novos testemunhos e assinaturas, fruto do trabalho a favor da paz que continua a realizar-se em todo o mundo.
Em Portugal, a Carta foi apresentada, pela primeira vez, em Lisboa, a 21 de Novembro de 1994, pelo Bispo Emérito de Setúbal, D. Manuel Martins, que, de resto, marcou presença em Matosinhos, na cerimónia de apresentação da Carta da Paz, desta feita, pelo Bispo do Porto, numa parceria entre a Câmara Municipal de Matosinhos, Universitas Albertiana e Centro de Cultura e Comunhão Dom Frei João de São Joseph, sediado na Paróquia de Matosinhos.
“Esta chama da paz precisa de estar sempre acesa nos corações das pessoas. Esta carta tem como acentuação fundamental o respeito pelas pessoas. Não há paz sem motivação pessoal”, referiu o Bispo do Porto.
Para D. Manuel Clemente, é “fundamental a promoção do indivíduo responsável”. “É preciso motivar, responsabilizar, consciencializar, nas famílias, nas escolas, nas comunidades religiosas, nas autarquias. A cidadania só é possível com o reforço da salvaguarda do ser humano e da sua dignidade. Ninguém terá a paz se não garantirmos a nós próprios a paz”, acrescentou, na sua dissertação.
Também o Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos sublinhou que “a premência desta carta está muito presente num momento em que o país atravessa uma grave crise”. “Esta carta defende o respeito pelo outro em circunstâncias nas quais temos diferentes pontos de vista. Isso também é um sinal de paz”, concluiu o Dr. Guilherme Pinto.
Presentes na cerimónia, que decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho, estiveram o Vice-presidente da Autarquia, Dr. Nuno Oliveira, o Vereador da Cultura, Fernando Rocha, o Vereador da Educação, Prof. António Correia Pinto, a Vereadora Ana Fernandes, o pároco de Matosinhos, o padre Manuel Mendes, entre outros convidados.
A Câmara Municipal promoveu reuniões com o Agrupamento de Escolas de Matosinhos e com a Escola Secundária João Gonçalves Zarco, para o desenvolvimento de futuras acções, no currículo escolar, que fomentem a cultura da paz entre os jovens.
No âmbito dessa colaboração, o Agrupamento de Escolas de Matosinhos efectuou a tradução da Carta da Paz para português, e ilustrou os diferentes pontos que a compõem. Já a Escola Secundária João Gonçalves Zarco elaborou um trabalho artístico alusivo à paz, que esteve exposto, no passado dia 14 de Maio, no átrio da Câmara Municipal de Matosinhos.
A Carta da Paz contém uma introdução, dez pontos, uma conclusão e um post scriptum. O documento defende, entre outras ideias, que as democracias “têm que dar um salto qualitativo para defender e proporcionar a todas as pessoas viver de acordo com sua consciência, sem nunca atentar contra a liberdade de alguém, nem provocar danos aos demais ou a si próprio”.
Ainda de acordo com o documento, “não se poderá construir a paz global enquanto no seio da sociedade, e inclusive dentro das famílias, exista menosprezo para mais da metade dos seus integrantes: mulheres, crianças, idosos e grupos marginalizados”.
Além da leitura da carta por representantes de diversas entidades, o Coro Paroquial de Matosinhos apresentou o poema “A paz sem vencedor e sem vencidos” de Sophia de Mello Breyner.
A Carta da Paz conta, desde o primeiro momento, com o apoio da Unesco e o apadrinhamento de Andorra, país onde não houve nenhum conflito bélico em mais de 700 anos de história.
O objectivo é que seja lida pelo maior número de pessoas possível. Para conhecer melhor a Carta da Paz e o trabalho que é desenvolvido consulte a página Web www.cartadelapaz.org
A Carta da Paz é um documento onde se assinalam evidências que contribuem para ultrapassar os obstáculos que impedem que se alcance a paz e se indicam alguns fundamentos sólidos sobre os quais se pode construir uma cultura de paz.
O Bispo do Porto apresentou em Matosinhos, no dia 14 de Maio, a Carta da Paz dirigida à ONU, com o objectivo de recolher assinaturas de potenciais interessados em subscrever aquele documento. “A paz radica na pessoa humana. Disso não tenho a menor dúvida”, defendeu D. Manuel Clemente.
A Carta da Paz é um projecto que nasceu em Barcelona, a 22 de Abril de 1993, no seio de duas entidades culturais- “Universitas Albertiana” e o “Âmbito Maria Corral”. Desde então, começou a ser espalhada por mais de 80 países dos 5 continentes, recolhendo milhares de assinaturas por todo o mundo.
A Carta da Paz foi entregue ao Secretário-geral da ONU, a 4 de Janeiro de 1995, acompanhada das assinaturas e testemunhos recolhidos até àquele momento. Todavia, regularmente, continuam a ser entregues à ONU entregar-se novos testemunhos e assinaturas, fruto do trabalho a favor da paz que continua a realizar-se em todo o mundo.
Em Portugal, a Carta foi apresentada, pela primeira vez, em Lisboa, a 21 de Novembro de 1994, pelo Bispo Emérito de Setúbal, D. Manuel Martins, que, de resto, marcou presença em Matosinhos, na cerimónia de apresentação da Carta da Paz, desta feita, pelo Bispo do Porto, numa parceria entre a Câmara Municipal de Matosinhos, Universitas Albertiana e Centro de Cultura e Comunhão Dom Frei João de São Joseph, sediado na Paróquia de Matosinhos.
“Esta chama da paz precisa de estar sempre acesa nos corações das pessoas. Esta carta tem como acentuação fundamental o respeito pelas pessoas. Não há paz sem motivação pessoal”, referiu o Bispo do Porto.
Para D. Manuel Clemente, é “fundamental a promoção do indivíduo responsável”. “É preciso motivar, responsabilizar, consciencializar, nas famílias, nas escolas, nas comunidades religiosas, nas autarquias. A cidadania só é possível com o reforço da salvaguarda do ser humano e da sua dignidade. Ninguém terá a paz se não garantirmos a nós próprios a paz”, acrescentou, na sua dissertação.
Também o Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos sublinhou que “a premência desta carta está muito presente num momento em que o país atravessa uma grave crise”. “Esta carta defende o respeito pelo outro em circunstâncias nas quais temos diferentes pontos de vista. Isso também é um sinal de paz”, concluiu o Dr. Guilherme Pinto.
Presentes na cerimónia, que decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho, estiveram o Vice-presidente da Autarquia, Dr. Nuno Oliveira, o Vereador da Cultura, Fernando Rocha, o Vereador da Educação, Prof. António Correia Pinto, a Vereadora Ana Fernandes, o pároco de Matosinhos, o padre Manuel Mendes, entre outros convidados.
A Câmara Municipal promoveu reuniões com o Agrupamento de Escolas de Matosinhos e com a Escola Secundária João Gonçalves Zarco, para o desenvolvimento de futuras acções, no currículo escolar, que fomentem a cultura da paz entre os jovens.
No âmbito dessa colaboração, o Agrupamento de Escolas de Matosinhos efectuou a tradução da Carta da Paz para português, e ilustrou os diferentes pontos que a compõem. Já a Escola Secundária João Gonçalves Zarco elaborou um trabalho artístico alusivo à paz, que esteve exposto, no passado dia 14 de Maio, no átrio da Câmara Municipal de Matosinhos.
A Carta da Paz contém uma introdução, dez pontos, uma conclusão e um post scriptum. O documento defende, entre outras ideias, que as democracias “têm que dar um salto qualitativo para defender e proporcionar a todas as pessoas viver de acordo com sua consciência, sem nunca atentar contra a liberdade de alguém, nem provocar danos aos demais ou a si próprio”.
Ainda de acordo com o documento, “não se poderá construir a paz global enquanto no seio da sociedade, e inclusive dentro das famílias, exista menosprezo para mais da metade dos seus integrantes: mulheres, crianças, idosos e grupos marginalizados”.
Além da leitura da carta por representantes de diversas entidades, o Coro Paroquial de Matosinhos apresentou o poema “A paz sem vencedor e sem vencidos” de Sophia de Mello Breyner.
A Carta da Paz conta, desde o primeiro momento, com o apoio da Unesco e o apadrinhamento de Andorra, país onde não houve nenhum conflito bélico em mais de 700 anos de história.
O objectivo é que seja lida pelo maior número de pessoas possível. Para conhecer melhor a Carta da Paz e o trabalho que é desenvolvido consulte a página Web www.cartadelapaz.org

Conteúdo atualizado em25 de maio de 2011às 21:08
