Vereador do Ambiente anunciou investimento de 2,6 milhões de euros na orla costeira
Em 2017, Matosinhos conquistou 11 bandeiras azuis, mais uma do que no ano passado.
O galardão é atribuído pela Associação Bandeira Azul da Europa anualmente às praias e portos de recreio que cumpram um conjunto de critérios de natureza ambiental, de segurança e conforto dos utentes e de informação e sensibilização ambiental.
Este ano foram distinguidas as praias da Agudela, Angeiras Sul, Aterro, Cabo do Mundo, Funtão, Fuzelhas, Leça da Palmeira, Marreco, Memória, Pedras do Corgo e Quebrada.
Dez praias foram ainda consideradas Praias de Qualidade de Ouro pela Quercus-Associação Nacional de Conservação da Natureza.
A Bandeira Azul foi hoje simbolicamente hasteada na praia do Aterro numa cerimónia que contou com a presença do Vereador do Ambiente da Câmara Municipal de Matosinhos, Tiago Maia, do diretor regional da Agência Portuguesa do Ambiente, Pimenta Machado, do presidente da junta da união de freguesias de Matosinhos e Leça da Palmeira, Pedro Sousa, do Capitão do Porto de Leixões, Carlos Campos, e do Adjunto do Capitão do Porto de Leixões, Fernando Conceição.
O vereador do Ambiente deu a conhecer alguns projetos de salvaguarda e valorização da orla costeira do concelho. As intervenções previstas situam-se, numa primeira fase, entre a praia Azul e a praia do Barreiro (Angeiras). O reforço do sistema de proteção dunar, a colocação de regeneradores dunares, a melhoria nas plataformas de descanso, a reabilitação das entradas de praia, a plantação de arbustos são algumas das medidas de proteção previstas.
As intervenções estão orçadas em 2,6 milhões de euros e são financiadas pelo Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (PO SEUR/Portugal 2020).
Já Pimenta Machado recordou os investimentos que foram realizados nas últimas décadas, que permitiram que a região norte passasse de 10 bandeiras azuis em 2000 para 70 em 2017. “O trabalho de manter este patamar de exigência é, muitas vezes, invisível”, disse o diretor regional da Agencia Portuguesa do Ambiente.
Com a conclusão da obra de remodelação e ampliação da ETAR de Leça da Palmeira, prevê-se que a qualidade da água melhore significativamente.
O investimento, na ordem dos 17 milhões de euros, vai permitir que os efluentes passem a ser alvo de um tratamento secundário, antes de libertados no meio ambiente.
Para realizar este investimento, a Câmara Municipal de Matosinhos recorreu ao financiamento do POSEUR- Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (Comissão Europeia).
As obras estão praticamente concluídas. Em julho, a ETAR entrará na fase de testes, processo que demorará cerca de um ano.
Pimenta Machado apresentou ainda o projeto de revisão do Plano de Ordenamento da Orla Costeira, que passará a chamar-se POC- Programa da Orla Costeira e estará mais focado na erosão costeira acentuada pelas alterações climáticas. Em julho haverão uma reunião com os vários municípios abrangidos para que apresentam os seus contributos. As candidaturas para os fundos comunitários terminam a 30 de setembro.
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