Mais de 1700 alunos dos vários ciclos de ensino das escolas de Matosinhos tiveram a oportunidade de tomar contacto, durante o ano letivo 2017-2018, com os mistérios e os métodos da arqueologia, e com o património arqueológico do concelho.
Criado pela Câmara Municipal de Matosinhos em 2011, o projeto “Arqueologia vai à escola” continua, assim, seu objetivo de promover e valorizar a memória coletiva, transmitindo à comunidade escolar a história local e criando e reforçando laços de identidade.
O projeto funciona como um veículo de transmissão do conhecimento assente em dados científicos, com um discurso diversificado, uma vez que é direcionado para alunos com idades compreendidas entre os 3 e os 18 anos.
Os conteúdos abarcam variadíssimos temas, desde as lendas fundacionais, lendas das mouras, mas também sobre a história do concelho ou a história das freguesias, e são apresentados sempre de acordo com o plano curricular dos alunos.
E foi assim durante este ano letivo. Mais de 67 sessões em contexto de aula para 1771 participantes, nos estabelecimentos de ensino do 1º ciclo em Lavra, Leça do Balio, Guifões e EB1-Matosinhos.
Refira-se que em Leça do Balio os alunos organizaram uma exposição sobre as sessões realizadas e produziram um pequeno livro com os mesmos temas, com distribuição por todos os alunos. A iniciativa impulsionou ainda a realização de uma peça de teatro sobre a lenda do romano Cayo Carpo.
Já os alunos da escola da Agudela complementaram as sessões com um trabalho prático, criando entre eles uma banda desenhada. Todos os trabalhos desenvolvidos serão apresentados através de uma exposição.
O projeto chegou ainda à escola secundária João Gonçalves Zarco, aos alunos do 7º, 9º e 11º anos culminando com vários trabalhos, nomeadamente uma exposição sobre figuras ilustres de Matosinhos - “Rostos da Cidade”. Outros trabalhos focaram as quatro Uniões de Freguesias e focaram-se na apresentação do respetivo património. A sessão de trabalho encerrou com um colóquio que incluiu as intervenções de Marisa Santos, com os temas: “Conhecer o Património” e Conceição Pires com “Um Santuário para a Cidade, uma Cidade para o Santuário”.
