Organizada pelo CPI- Centro Português de Iluminação, em colaboração com a Ordem dos Engenheiros da Região Norte e a Câmara Municipal de Matosinhos, a apresentação do Manual de Cadastro para a Iluminação Pública reuniu hoje, dia 13 de Fevereiro, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, representantes de várias autarquias da região.
O CPI é uma associação para a promoção e desenvolvimento da luminotécnica e do design, bem como da divulgação das boas práticas do uso da luz. O manual de cadastro para a iluminação pública é um dos seus objetivos.
A atual situação, os impactos da ausência de cadastro, o futuro próximo da Iluminação Pública em Portugal, a evolução legislativa no domínio das instalações elétricas e atos de engenharia, foram algumas das questões abordadas por especialistas em sistemas de avaliação e interpretação de processos cadastrais e geógrafos.
O Presidente da Câmara Municipal salientou, na sessão de abertura, que, “apesar de as crises soberanas colocarem as nossas capacidades em banho-maria, nós temos muitas capacidades e a prová-lo está o domínio das energias alternativas”. O Dr. Guilherme Pinto congratulou-se com a recente notícia de que as energias renováveis foram responsáveis, em janeiro, por 91% da eletricidade consumida em Portugal. “Na Câmara de Matosinhos, um dos maiores consumos é o da energia elétrica. Temos de introduzir um fator de racionalização para termos a certeza de que o que se gasta, gasta-se bem, para que não haja desperdício. O lucro não é só aquilo que se ganha, mas aquilo que se poupa. Por isso, temos que otimizar a nossa gestão. As câmaras ainda não têm um poço de petróleo. O dinheiro que não for gasto aqui há-de ser direcionado para outras áreas”, afirmou o edil.
Entre os oradores convidados para a apresentação encontravam-se o Eng. Vítor Vajão, Presidente do CIP, Eng. Alberto Van Zeller, coordenador do Grupo de Trabalho do Cadastro (GT Cadastro) e Vice-Presidente do CPI, Dr.ª Sandra Cunha, geógrafa e membro do GT Cadastro, Eng. Vítor Ribeiro, docente da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e o Eng. José Manuel Freitas, Vice-presidente da Ordem dos Engenheiros da Região Norte.
