O Presidente da Câmara Municipal, Dr. Guilherme Pinto, apresentou no dia 25 de Fevereiro as candidaturas ao PROHABITA, num total de quinze Conjuntos Habitacionais Municipais, com um valor estimado de obra de 15 milhões e 800 mil euros.
O prazo desta candidatura estende-se até 31 de Dezembro de 2012, estando, no entanto previsto, a conclusão de todas as empreitadas antes desta data. Os Conjuntos Habitacionais incluídos na candidatura são os da Cruz de Pau, de Lavra, da Guarda I e II, Bairro da Caixa Têxtil, da Estação, Teixeira Lopes, de Custóias, da Fundação Salazar, da Biquinha, da Lagoa, 25 de Abril, Esquinheiro, de Sendim, de Custió e de S. Gens, num total de 1.688 fogos intervencionados.
A apresentação foi feita durante visita às obras de reabilitação de fogos devolutos no “Bairro da Caixa Têxtil” e obras de reabilitação de exteriores no Conjunto Habitacional da Estação, ambos na freguesia de S. Mamede de Infesta. Nesta visita estiveram também presentes o Vice-Presidente, Dr. Nuno Oliveira, o Vereador da Qualificação Urbana, Prof. Correia Pinto, a Vereadora do Ambiente, Dra. Joana Felício, bem como os administradores da empresa municipal Matosinhos Habit, Engª Olga Maia e Engº Alcino Glória.
Refira-se que, desde a instauração da Administração Local Democrática, a Câmara Municipal de Matosinhos tem feito da resolução dos problemas de habitação no Concelho uma bandeira de cidadania e de desenvolvimento, investindo significativos meios materiais e humanos na minoração das carências habitacionais do Concelho.
Com o passar dos anos, e apesar das pequenas obras de conservação realizadas periodicamente pela autarquia, é necessário realizar uma reabilitação mais profunda quer nos fogos, quer nos espaços comuns aos próprios edifícios, no sentido de dotar as habitações de melhores condições de habitabilidade, contribuindo assim para uma ainda melhor qualidade de vida dos nossos arrendatários.
A reabilitação do Bairro da Caixa Têxtil, no valor de 151.200,00 €, e de reabilitação de exteriores do Conjunto Habitacional da Estação, no valor de 167.216,50 €, representam uma pequena parte de um património que urge recuperar. Reabilitar uma obra que, no seu tempo, esteve na vanguarda da construção, torna-se um desafio maior. Projectar, fazer, renovar e honrar os princípios arquitectónicos e sociais, patentes nos espaços construídos e não construídos.
