11.06.12
Obra de Siza Vieira representada no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMa).
O Museu Iberê Camargo, em Porto Alegre no Brasil (1998-2008), representado em 21 desenhos e uma maqueta, a intervenção SAAL (Serviço de Apoio Ambulatório Local) em São Victor, no Porto (1974-1977), com 30 desenhos, 21 fotografias, uma maqueta e a brochura do trabalho, e a agência do Banco Pinto & Sotto Mayor, em Oliveira de Azeméis (1971-1974), com 33 desenhos e 14 fotografias, foram os projetos assinados pelo arquitecto matosinhense escolhidos para o acervo do MoMa.
O valor pago pelo Museu não foi divulgado, o que faz parte da sua política relativamente às aquisições, e de acordo com o Gabinete de Imprensa do Moma, ainda não há planos para a exibição da obra de Siza.
Natural de Matosinhos, Álvaro Siza Vieira, tem obras por todo o mundo e recebeu o Prémio Pritzker (considerado o Nobel da Arquitetura) em 1992. O arquiteto conquistou uma posição de destaque nacional e internacional que poucos se atrevem a almejar. As obras de Siza diferenciam-se pelos seus traços arrojados e pela integração no meio, granjeando-lhe projeção e fama pelo mundo fora.
Siza Vieira deu os primeiros passos da sua carreira na terra que o viu nascer, Matosinhos. A edificação do seu projeto "4 Casas em Matosinhos", quando era ainda um estudante na Escola Superior de Belas Artes, abriu lugar à polémica, devido à sua audácia e características inovadoras para a época.
É em Matosinhos que se encontram alguns dos seus trabalhos mais emblemáticos: a Piscina da Quinta da Conceição (1958-1965), a Piscina das Marés (1961-1966), a Casa de Chá da Boa Nova (1958-1965) e mais recentemente a marginal de Leça da Palmeira (2006) que, para além de unir estas duas últimas obras, resulta num espaço adaptado às suas novas funções e características de centralidade e de espaço de lazer.
Passados mais de quarenta anos, as suas obras continuam a ser de uma inultrapassável contemporaneidade e alvo de um interesse crescente, principalmente depois da atribuição dos Prémio PRITZKER, 1992.
Uma das suas obras mais afetivas e diretamente a ele ligadas é a remodelação da casa dos seus pais, na rua Roberto Ivens, nº 585, adquirida em 2007 pela Câmara Municipal de Matosinhos, com o objectivo de receber o Centro de Documentação Álvaro Siza (CDAS). Por protocolo entre a Câmara de Matosinhos e a Associação Casa da Arquitetura (ACA), o CDAS é integrado na ACA e, assim, iniciou-se um trabalho de colaboração mútua e partilha de instalações. As obras, com inicio em Janeiro de 2009, implicaram a reestruturação de uma casa construída em meados do século XIX e remodelada em 1961, pelo próprio Arq. Álvaro Siza, a pedido dos seus pais. Pretendeu-se que a reestruturação da casa fosse, sempre que possível, fiel ao projecto de 1961. Respeitando a intenção estética do seu autor e sempre sob a sua orientação, procedeu-se a ligeiras alterações com o objectivo de tornar o espaço capaz de receber as suas novas funções.
Siza Vieira deu os primeiros passos da sua carreira na terra que o viu nascer, Matosinhos. A edificação do seu projeto "4 Casas em Matosinhos", quando era ainda um estudante na Escola Superior de Belas Artes, abriu lugar à polémica, devido à sua audácia e características inovadoras para a época.
É em Matosinhos que se encontram alguns dos seus trabalhos mais emblemáticos: a Piscina da Quinta da Conceição (1958-1965), a Piscina das Marés (1961-1966), a Casa de Chá da Boa Nova (1958-1965) e mais recentemente a marginal de Leça da Palmeira (2006) que, para além de unir estas duas últimas obras, resulta num espaço adaptado às suas novas funções e características de centralidade e de espaço de lazer.
Passados mais de quarenta anos, as suas obras continuam a ser de uma inultrapassável contemporaneidade e alvo de um interesse crescente, principalmente depois da atribuição dos Prémio PRITZKER, 1992.
Uma das suas obras mais afetivas e diretamente a ele ligadas é a remodelação da casa dos seus pais, na rua Roberto Ivens, nº 585, adquirida em 2007 pela Câmara Municipal de Matosinhos, com o objectivo de receber o Centro de Documentação Álvaro Siza (CDAS). Por protocolo entre a Câmara de Matosinhos e a Associação Casa da Arquitetura (ACA), o CDAS é integrado na ACA e, assim, iniciou-se um trabalho de colaboração mútua e partilha de instalações. As obras, com inicio em Janeiro de 2009, implicaram a reestruturação de uma casa construída em meados do século XIX e remodelada em 1961, pelo próprio Arq. Álvaro Siza, a pedido dos seus pais. Pretendeu-se que a reestruturação da casa fosse, sempre que possível, fiel ao projecto de 1961. Respeitando a intenção estética do seu autor e sempre sob a sua orientação, procedeu-se a ligeiras alterações com o objectivo de tornar o espaço capaz de receber as suas novas funções.
Em Maio de 2007, a Câmara Municipal de Matosinhos atribuiu a Álvaro Siza Vieira a Medalha de Ouro da Cidade e o Título de Cidadão Honorário, que vale a pena aqui recordar:
HOMENAGEM A ÁLVARO SIZA VIEIRA
ATRIBUIÇÃO DA MEDALHA DE HONRA (OURO) E O TÍTULO DE CIDADADÃO HONORÁRIO
ATRIBUIÇÃO DA MEDALHA DE HONRA (OURO) E O TÍTULO DE CIDADADÃO HONORÁRIO
Se há uma personalidade de Matosinhos, aqui nascida e com destacada obra executada no concelho, cultural e tecnicamente reconhecida no âmbito mundial, ela é, indubitavelmente, o Professor Arquitecto Álvaro Siza Vieira.
A extensa bibliografia, editada em todas as línguas, que comenta a vida e obra de Siza Vieira constitui já uma biblioteca de destaque no panorama da História da Arquitectura. Igualmente tem sido de grande relevância a sua actividade enquanto designer de mobiliário e de objectos decorativos, além de autor de extensa obra gráfica.
De qualquer modo, recorde-se, recentemente venceu, pela segunda vez, o Prémio Secil de Arquitectura, tendo concorrido com um complexo desportivo construído em Barcelona com materiais económicos.
Representante destacado da chamada Escola de Arquitectura do Porto, realizou obras emblemáticas como a Casa de Chá da Boa Nova e a Piscina das Marés, em Leça da Palmeira, o Pavilhão de Portugal da Expo'98, a Igreja de Santa Maria, em Marco de Canaveses, o Museu de Serralves, no Porto, ou o Museu de Arte Contemporânea da Galiza, Bairro da Malagueira, em Évora, a Escola Superior de Educação de Setúbal, a Biblioteca da Universidade de Aveiro, a recuperação da zona sinistrada do Chiado, em Lisboa, a Faculdade de Ciências da Informação, em Santiago de Compostela, os blocos 6-7-8 de Cerámique Terrein, em Maastricht.
Desde 1966, professor da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto e, nesta qualidade, visitou e deu conferências nas mais importantes universidades internacionais da especialidade.
Condecorado com o Leão de Ouro na Bienal de Arquitectura de Veneza, os principais projectos de Siza incluem intervenções urbanas em cidades tão distintas como Berlim, Maastricht, Macau e Lisboa, As suas obras já foram expostas em todo o mundo, desde o Museu de Arquitectura de Helsínquia e o Museu Alvar Aalto, na Finlândia, até ao Centre Pompidou, em Paris, passando na Yokohama Portside Gallery, em Yokohama.
Ao Prémio Leão de Ouro, registe-se, Siza alia uma lista de prémios quase interminável, que inclui a Medalha de Ouro da Fundação Alvar Aalto, o Prémio Europeu de Arquitectura da Comissão das Comunidades Europeias, o Prémio Pritzker da Fundação Hyatt, de Chicago, o Premium Imperiale da Japan Art Association, o Prémio de Arquitectura da Wolf Foundation, de Israel, e a Medalha Internacional das Artes 2002, atribuída em Madrid.
É por todo o percurso humano, artístico e cívico Álvaro Siza Vieira , e pela consciência do seu inegável e justo prestígio, que proponho homenageá-lo através da atribuição da Medalha de Honra, em ouro, e o título de cidadão honorário de Matosinhos.
A extensa bibliografia, editada em todas as línguas, que comenta a vida e obra de Siza Vieira constitui já uma biblioteca de destaque no panorama da História da Arquitectura. Igualmente tem sido de grande relevância a sua actividade enquanto designer de mobiliário e de objectos decorativos, além de autor de extensa obra gráfica.
De qualquer modo, recorde-se, recentemente venceu, pela segunda vez, o Prémio Secil de Arquitectura, tendo concorrido com um complexo desportivo construído em Barcelona com materiais económicos.
Representante destacado da chamada Escola de Arquitectura do Porto, realizou obras emblemáticas como a Casa de Chá da Boa Nova e a Piscina das Marés, em Leça da Palmeira, o Pavilhão de Portugal da Expo'98, a Igreja de Santa Maria, em Marco de Canaveses, o Museu de Serralves, no Porto, ou o Museu de Arte Contemporânea da Galiza, Bairro da Malagueira, em Évora, a Escola Superior de Educação de Setúbal, a Biblioteca da Universidade de Aveiro, a recuperação da zona sinistrada do Chiado, em Lisboa, a Faculdade de Ciências da Informação, em Santiago de Compostela, os blocos 6-7-8 de Cerámique Terrein, em Maastricht.
Desde 1966, professor da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto e, nesta qualidade, visitou e deu conferências nas mais importantes universidades internacionais da especialidade.
Condecorado com o Leão de Ouro na Bienal de Arquitectura de Veneza, os principais projectos de Siza incluem intervenções urbanas em cidades tão distintas como Berlim, Maastricht, Macau e Lisboa, As suas obras já foram expostas em todo o mundo, desde o Museu de Arquitectura de Helsínquia e o Museu Alvar Aalto, na Finlândia, até ao Centre Pompidou, em Paris, passando na Yokohama Portside Gallery, em Yokohama.
Ao Prémio Leão de Ouro, registe-se, Siza alia uma lista de prémios quase interminável, que inclui a Medalha de Ouro da Fundação Alvar Aalto, o Prémio Europeu de Arquitectura da Comissão das Comunidades Europeias, o Prémio Pritzker da Fundação Hyatt, de Chicago, o Premium Imperiale da Japan Art Association, o Prémio de Arquitectura da Wolf Foundation, de Israel, e a Medalha Internacional das Artes 2002, atribuída em Madrid.
É por todo o percurso humano, artístico e cívico Álvaro Siza Vieira , e pela consciência do seu inegável e justo prestígio, que proponho homenageá-lo através da atribuição da Medalha de Honra, em ouro, e o título de cidadão honorário de Matosinhos.
Matosinhos, 21 de Maio de 2007
O Presidente da Câmara Municipal
Dr. Guilherme Pinto
Conteúdo atualizado em11 de junho de 2012às 12:13
