Leitura encenada do ciclo “Salvé a Língua de Camões”
O Museu Quinta de Santiago, em Leça da Palmeira, acolheu na noite de ontem, 26 de julho, mais uma leitura dramatúrgica inserida no ciclo “Salvé a Língua de Camões”.
Promovido pela Câmara Municipal de Matosinhos, este projeto já vai na sua 14ª edição e visa a defesa e difusão da Língua Portuguesa, através de leituras dramatizadas de autores e poetas novos e consagrados da literatura portuguesa e lusófona.
Nelson está morto, isso é ponto assente. Mas Selma e Ana, a esposa e a amante do indivíduo, são obrigadas a viver na mesma casa e a partilhar a sua memória. Este é, em resumo, o enredo da peça “Alto Falante”, da atriz e dramaturga brasileira Lena Roque, que ontem, no Museu da Quinta de Santiago, animou mais uma sessão da iniciativa “Salvé a Língua de Camões”.
Dirigida por William Gavião, a leitura encenada de “Alto Falante” esteve a cargo de Marta Giesta e Margarida Magalhães, que deram vida ao diálogo de Selma e Ana em torno do mistério que rodeia a morte de Nelson e a sua peculiar herança: uma casa onde a mulher e a amante passam a viver juntas, partilhando dores, aflições e surpreendentes revelações.
Mais conhecida como atriz, tendo ganho os prémios de representação dos conceituados festivais de cinema de Recife e de Fortaleza, Lena Roque é também encenadora e autora dos textos dramatúrgicos “Impressões”, “Alto Falante”, “Autópsia” e “Louca de amor- quase surtada”, esta última uma adaptação do livro “Confissões de uma louca de amor”, de Viviane Pereira.
Refira-se que o “Salvé a Língua de Camões” é um projeto do Teatro Reactor em parceria com a Câmara Municipal de Matosinhos, o qual divulga textos dramatúrgicos do Brasil, de Cabo Verde, de Portugal e de Angola há quase 15 anos. Uma vez por mês, as palavras da língua portuguesa ganham vida na voz de atores profissionais ou de voluntários, revelando expressões teatrais e mundividências pouco conhecidas do mundo lusófono, num exemplar trabalho de teimosia, longevidade e persistência.
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