A exposição «15 tesouros de Matosinhos», que comemora o 500º aniversário da atribuição do foral manuelino a Matosinhos, em 1514, foi vista por cerca de 3.500 pessoas desde a inauguração, há quatro meses. Patente na Galeria Nave dos paços do concelho, onde ficará até ao final de fevereiro, a mostra registou maior afluência nos meses de Outubro e de Dezembro, durante os quais também se notou uma maior procura das visitas guiadas (1298 pessoas participaram num total de 41 visitas guiadas para grupos de vários escalões etários).
A exposição motivou ainda a realização de 16 ateliês organizados pelos serviços educativos, tendo também ocorrido quatro conferências sobre o património e a história de Matosinhos. Para o último mês estão agendadas mais duas conferências: no dia 11 de Fevereiro, o arquiteto João Paulo Rapagão falará sobre “Modernidade e Contemporaneidade da arquitetura em Matosinhos”; e, no dia 25, Francisco Ribeiro da Silva explicará “A participação das populações na elaboração dos forais manuelinos”.
Permitindo aos matosinhenses verem, pela primeira vez, o foral que é uma espécie de certidão de nascimento do concelho, a exposição tem neste momento um horário alargado às quartas-feiras, até às 19h00, estando aberta ao público de segunda a sábado. Para além daquele documento, «15 tesouros de Matosinhos» exibe um conjunto de peças de grande valor histórico e artístico, permitindo acompanhar a evolução deste território entre a pré-história e a atualidade. A chave do cofre que a rainha D. Maria II depositou na base do Obelisco da Memória, a imagem de Nossa Senhora da Conceição existente no primitivo convento de Leça da Palmeira ou a pintura “Pescadores”, de Augusto Gomes, são alguns dos tesouros que podem ser vistos até ao final de fevereiro.
Os interessados na marcação de visitas guiadas deverão enviar um pedido por mail, com um mínimo de cinco dias úteis de antecedência, para o endereço gmah@cm-matosinhos.pt.
