13.04.12
Ao longo de três dias, a Exponor recebe decisores e responsáveis pela gestão das cidades.
O Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Dr. Guilherme Pinto, marcou presença, dia 12 de abril, na sessão de abertura da 8ª UrbaVerde- Feira das Cidades Sustentáveis.
Organizado pelo Jornal Arquiteturas em parceria com a Autarquia, este evento reúne todos os anos representantes do setor, apresentando novidades, experiências e soluções para o desenvolvimento de cidades mais sustentáveis.
Ao longo de três dias, a Exponor recebe decisores e responsáveis pela gestão das cidades, profissionais do projeto, da construção e do planeamento, empresas de serviços, produtos e consultoria, ao nível da arquitetura, do espaço público, dos espaços verdes e mobiliário urbano, da mobilidade, da eficiência energética.
No 3º Encontro de Autarcas - Cidades de Futuro: Comunidades Inteligentes e Conectadas, que decorreu hoje, dia 13 de abril, o Vice-presidente da Câmara Municipal de Matosinhos recordou que “a maioria da nossa população vive em cidades”. O Dr. Nuno Oliveira salientou, a propósito do conceito de economia urbana, que “a cidade presta serviços especiais”. “Cada um dos cidadãos toma várias decisões ao longo da sua vida. Uma delas é escolher a cidade, o território, onde quer viver. Por isso, procuram as cidades que oferecem os melhores serviços. O preço da habitação torna esta decisão difícil”, referiu.
O autarca lembrou que, em Matosinhos, “gerimos um condomínio de 175 mil habitantes” e, como tal, “temos que estar atentos ao que cada cliente urbano quer”. O conceito de cliente urbano abrange moradores, empresas, visitantes ou promotores imobiliários. “As cidades têm que estar preparadas para as diferentes necessidades destes cidadãos”, acrescentou.
Além das chamadas “necessidades de primeira geração”, como o saneamento básico e a recolha de resíduos sólidos, as autarquias preocupam-se hoje com questões como a renovação do parque escolar ou o relacionamento de proximidade com os munícipes. “Há sete anos, uma planta de localização demorava um mês e meio a ser emitida. A solução foi juntar as novas tecnologias aos nossos recursos humanos de forma a obter uma maior eficácia. Hoje, 99% das plantas são emitidas na hora”, explicou.
O processo de modernização administrativa implementado visou “simplificar a vida aos cidadãos, aos colaboradores da Câmara e aos decisores políticos”. “Procuramos centralizar toda a informação que andava dispersa pelos departamentos. Desde 5 de novembro de 2008 que tudo é recebido e tramitado eletronicamente. Em outubro de 2009, passamos a disponibilizar todos os pedidos online”, disse.
O Dr. Nuno Oliveira concluiu a sua intervenção no Encontro de autarcas, afirmando que “o grande desafio é garantir o futuro das nossas cidades, o futuro das nossas gentes”.
Conteúdo atualizado em13 de abril de 2012às 11:53
