
05.04.11
Marta Pedro foi a vencedora da 6.ª edição do Prémio Fernando Távora, distinção anual destinada aos arquitectos, que decorreu dia 4 de Abril, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.
A cerimónia foi assinalada com a conferência "Un paseo por la mirada", proferida pelo arquitecto espanhol Luis Mansilla (Mansilla + Tuñón Arquitectos), um dos membros do júri desta edição.
O Prémio Fernando Távora é uma iniciativa da Ordem dos Arquitectos - Secção Regional do Norte, em parceria com a Câmara Municipal de Matosinhos e a Casa de Arquitectura, e distingue todo os anos um membro da Ordem com um prémio – uma bolsa de viagem, no valor de seis mil euros.
Foi instituído em homenagem ao arquitecto portuense Fernando Távora (1923-2005), que se destacou, de igual modo, como pedagogo e professor.
Fernando Távora viajou incessantemente para estudar “in loco” a arquitectura de todas as épocas, em todos os continentes, utilizando-a como conteúdo e método da sua actividade pedagógica.
Nesta 6ª edição, a vencedora foi Marta Pedro com a proposta “A Song to Heaven ou o Japão Sublime em Frank Lloyd Wright: da viagem de 1905 ao Legado na Arquitectura Moderna Japonesa”.
Marta Pedro ganhou por decisão unânime do júri numa sessão que decorreu ontem, 4 de Abril, pelas 22h00 e contou com a presença dos restantes elementos do júri, designadamente o cineasta Manoel de Oliveira, e os arquitectos João Mendes Ribeiro, António Magalhães Basto, em representação da família de Fernando Távora e Margarida Vagos Gomes, da Ordem dos Arquitectos - Secção regional do Norte (OASRN). O Vereador da Cultura da autarquia, Fernando Rocha, também marcou presença nesta iniciativa de tradição em Matosinhos.
A vencedora é licenciada pelo Departamento de Arquitectura da Universidade de Coimbra (2005) e trabalha actualmente em Tóquio, onde se radicou em 2005, sendo professora convidada na Universidade Meiji. Na capital japonesa, colaborou com os ateliers Toyo Ito & Associates tendo, em Portugal, o seu nome ligado ao projecto do pavilhão para o Jardim de Santa Cruz, para Coimbra, neste caso, em colaboração com Cecil Balmond.
“Marta Pedro propõe uma viagem de investigação aos edifícios e lugares de relevante importância para o estudo da obra e legado de Frank Lloyd Wright no Japão”, explica a OASRN. A viagem desenvolver-se-á em três momentos, acrescenta a mesma entidade: “Japão seminal. Arquitectura tradicional japonesa revisitada”, “A obra de Wright no Japão. Edifícios construídos e lugares de projecto”, e por fim, “A perpetuação do espírito de Wright: legado e construção da arquitectura moderna japonesa”.
A Ordem dos Arquitectos do Norte prossegue frisando que “a influência que o Japão, e em particular a sua arte, estética e espiritualidade, exerceram na obra de Frank Lloyd Wright, amplamente reconhecida e elogiada pelo arquitecto americano.
A Ordem dos Arquitectos – Secção Regional do Norte (OASRN) recebeu 36 candidaturas à 6.ª edição do Prémio Fernando Távora, o número mais elevado desde a sua criação, em 2005.
O júri desta edição “enalteceu o número e a qualidade da generalidade das propostas concorrentes, pelo potencial que encerram como propostas de investigação no âmbito da arquitectura” reconhecendo, por outro lado, que “o trabalho seleccionado e premiado se distingue por evidenciar, tal como na obra de Fernando Távora, a síntese (possível) entre tradição e modernidade, através da leitura da obra de Frank Lloyd Wrigth no Japão”.
A conferência do vencedor, o anúncio público da constituição do júri e a abertura da 7.ª edição do Prémio acontecem a 3 de Outubro de 2011, no Dia Mundial da Arquitectura.
O Prémio Fernando Távora é uma iniciativa da Ordem dos Arquitectos - Secção Regional do Norte, em parceria com a Câmara Municipal de Matosinhos e a Casa de Arquitectura, e distingue todo os anos um membro da Ordem com um prémio – uma bolsa de viagem, no valor de seis mil euros.
Foi instituído em homenagem ao arquitecto portuense Fernando Távora (1923-2005), que se destacou, de igual modo, como pedagogo e professor.
Fernando Távora viajou incessantemente para estudar “in loco” a arquitectura de todas as épocas, em todos os continentes, utilizando-a como conteúdo e método da sua actividade pedagógica.
Nesta 6ª edição, a vencedora foi Marta Pedro com a proposta “A Song to Heaven ou o Japão Sublime em Frank Lloyd Wright: da viagem de 1905 ao Legado na Arquitectura Moderna Japonesa”.
Marta Pedro ganhou por decisão unânime do júri numa sessão que decorreu ontem, 4 de Abril, pelas 22h00 e contou com a presença dos restantes elementos do júri, designadamente o cineasta Manoel de Oliveira, e os arquitectos João Mendes Ribeiro, António Magalhães Basto, em representação da família de Fernando Távora e Margarida Vagos Gomes, da Ordem dos Arquitectos - Secção regional do Norte (OASRN). O Vereador da Cultura da autarquia, Fernando Rocha, também marcou presença nesta iniciativa de tradição em Matosinhos.
A vencedora é licenciada pelo Departamento de Arquitectura da Universidade de Coimbra (2005) e trabalha actualmente em Tóquio, onde se radicou em 2005, sendo professora convidada na Universidade Meiji. Na capital japonesa, colaborou com os ateliers Toyo Ito & Associates tendo, em Portugal, o seu nome ligado ao projecto do pavilhão para o Jardim de Santa Cruz, para Coimbra, neste caso, em colaboração com Cecil Balmond.
“Marta Pedro propõe uma viagem de investigação aos edifícios e lugares de relevante importância para o estudo da obra e legado de Frank Lloyd Wright no Japão”, explica a OASRN. A viagem desenvolver-se-á em três momentos, acrescenta a mesma entidade: “Japão seminal. Arquitectura tradicional japonesa revisitada”, “A obra de Wright no Japão. Edifícios construídos e lugares de projecto”, e por fim, “A perpetuação do espírito de Wright: legado e construção da arquitectura moderna japonesa”.
A Ordem dos Arquitectos do Norte prossegue frisando que “a influência que o Japão, e em particular a sua arte, estética e espiritualidade, exerceram na obra de Frank Lloyd Wright, amplamente reconhecida e elogiada pelo arquitecto americano.
A Ordem dos Arquitectos – Secção Regional do Norte (OASRN) recebeu 36 candidaturas à 6.ª edição do Prémio Fernando Távora, o número mais elevado desde a sua criação, em 2005.
O júri desta edição “enalteceu o número e a qualidade da generalidade das propostas concorrentes, pelo potencial que encerram como propostas de investigação no âmbito da arquitectura” reconhecendo, por outro lado, que “o trabalho seleccionado e premiado se distingue por evidenciar, tal como na obra de Fernando Távora, a síntese (possível) entre tradição e modernidade, através da leitura da obra de Frank Lloyd Wrigth no Japão”.
A conferência do vencedor, o anúncio público da constituição do júri e a abertura da 7.ª edição do Prémio acontecem a 3 de Outubro de 2011, no Dia Mundial da Arquitectura.

Conteúdo atualizado em25 de maio de 2011às 21:08
