
06.06.11
“Humanum Fatum”, um espectáculo de teatro de rua, marcou o encerramento de mais uma edição do FITEI - Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica. Um Festival de larga tradição que se assume como um espaço privilegiado para o encontro de várias “línguas” caracterizado pelo cruzamento das mais diversas expressões artísticas que passam pelo teatro, dança, novo-circo, performance e literatura.
O FITEI é uma instituição cultural cuja ambição é promover o teatro e as artes performativas, assim como fomentar a criação artística, através da realização de um festival anual com uma visão de destaque na Península Ibérica.
Paralelamente, procura firmar públicos, acolher obras artísticas de referência, clássicas e contemporâneas, bem como descobrir projectos de carácter experimental e transdisciplinar, dando assim atenção às novas linguagens artísticas no âmbito das artes performativas.
Paralelamente, procura firmar públicos, acolher obras artísticas de referência, clássicas e contemporâneas, bem como descobrir projectos de carácter experimental e transdisciplinar, dando assim atenção às novas linguagens artísticas no âmbito das artes performativas.
De acordo com o que é já habitual, a Câmara Municipal de Matosinhos e o Cine-Teatro Constantino Nery associaram-se à edição 2011 do FITEI tendo sido várias as iniciativas que tiveram palco neste teatro municipal, em Matosinhos. A peça Sicrano de Bergerac, e os espectáculos “Medea Llama por Cobrar” (Equador), “La Maldición de Poe” (Espanha), “Metanse nos Seus Asuntos (Espanha) e “Humanum Fatum”completaram a programação que passou pelo Cine-Teatro Constantino Nery.
O encerramento do FITEI decorreu, assim, em clima descontraído, com o projecto de expressão artística “Humanum Fatum”.
Perceber se é o Homem que controla a máquina ou a máquina que controla o Homem é uma questão que continua actual nos dias de hoje, com a rápida evolução dos meios de informação digitais. “Humanum Fatum” (“o destino do Homem”, em latim) remete esta questão para o século XIX, para um Portugal rural onde a máquina a vapor é uma novidade que substitui as tradicionais formas de produção.
Conta-se aqui a história de quatro inventores que estão preocupados em convencer as pessoas da utilidade das suas máquinas, que neste caso não têm utilidade nenhuma. Mas na própria sociedade que querem alterar descobrem as vantagens de valores como a solidariedade, bem como os riscos de uma sociedade baseada apenas no progresso técnico. Ao mesmo tempo que presta homenagem à imaginação criadora como fonte de inspiração, “Humanum Fatum” é também uma reflexão sobre a capacidade do ser humano lidar com as suas próprias criações.
Perceber se é o Homem que controla a máquina ou a máquina que controla o Homem é uma questão que continua actual nos dias de hoje, com a rápida evolução dos meios de informação digitais. “Humanum Fatum” (“o destino do Homem”, em latim) remete esta questão para o século XIX, para um Portugal rural onde a máquina a vapor é uma novidade que substitui as tradicionais formas de produção.
Conta-se aqui a história de quatro inventores que estão preocupados em convencer as pessoas da utilidade das suas máquinas, que neste caso não têm utilidade nenhuma. Mas na própria sociedade que querem alterar descobrem as vantagens de valores como a solidariedade, bem como os riscos de uma sociedade baseada apenas no progresso técnico. Ao mesmo tempo que presta homenagem à imaginação criadora como fonte de inspiração, “Humanum Fatum” é também uma reflexão sobre a capacidade do ser humano lidar com as suas próprias criações.
Um espectáculo sem o uso da palavra mas cuja arte dos protagonistas prendeu o público do princípio ao fim. Durante cerca de 1 hora, a actuação dos artistas divertiu e cativou os vários públicos presentes, tendo sido a interacção uma constante. A envolvência, a participação e as gargalhadas do público fizeram deste um espectáculo de excelência, para recordar.
O carácter festivo da programação desta edição traduziu-se numa grande diversidade de géneros e propostas estéticas e numa aposta no panorama contemporâneo das artes do palco. Sem dúvida, uma aposta ganha que, esperamos, se possa repetir por muitos e muitos anos, em próximas edições.
Conteúdo atualizado em9 de junho de 2011às 10:57
