Imprensa Nacional - Casa da Moeda assinala data em Matosinhos
A Imprensa Nacional - Casa da Moeda celebra os seus 250 anos de existência com o lançamento de uma moeda corrente comemorativa.
Criada pelo designer Eduardo Aires, a moeda possui o valor facial de 2 euros e conta com uma emissão limitada a 500 000 exemplares com acabamento normal, 10 000 exemplares com acabamento proof e 10 000 exemplares com acabamento BNC (brilhante não circulada).
A moeda foi ontem apresentada no Edifício dos Paços do Concelho, numa sessão que contou com a participação da Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Luísa Salgueiro, do presidente do Conselho de Administração da Imprensa Nacional- Casa da Moeda, Gonçalo Caseiro, do designer Eduardo Aires, e do professor de Design de Produto da ESAD, Lucio Magri. Presente esteve também o Vereador da Cultura, Fernando Rocha.
O designer Eduardo Aires, também autor da imagem da Imprensa Nacional- Casa da Moeda, dedicou a moeda ao pai e ao seu filho mais novo, e explicou que consiste numa “moeda que remete muito para a oficina de composição tipográfica”. “Estou muito satisfeito pelo design português estar refletido na arte de fazer moedas em Portugal”, admitiu.
Também Gonçalo Caseiro considera que a moeda criada “é uma homenagem ao tipógrafo” e destacou os 250 anos de vida de uma instituição presta um serviço público ao país.
Para Luísa Salgueiro, “o percurso que a Casa da Moeda fez ao longo destes 250 anos confunde-se um pouco com a história de Portugal”. Relativamente ao design e à parceria com a ESAD, a edil recordou a estratégia da autarquia no design e na organização com a Câmara do Porto da Bienal de Design em 2019.
Depois da apresentação da moeda comemorativa dos 250 anos da Imprensa Nacional- Casa da Moeda, seguiu-se uma visita guiada à exposição “Imprimere — Arte e Processo nos 250 Anos da Imprensa Nacional”, patente na Casa do Design, em Matosinhos.
Promovida pela Câmara Municipal de Matosinhos, pela esad—idea, Investigação em Design e Arte e pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda, a exposição dá a conhecer os principais processos, técnicas e tecnologias de artes gráficas utilizadas na produção do livro, nas perspetivas Papel, Tipo, Tipografia, Calcografia, Serigrafia, Litografia e Encadernação.
Com curadoria de Rúben Dias, tipógrafo, designer de tipos e docente na ESAD, e de Sofia Meira, designer gráfica e responsável pela Oficina de Tipografia da ESAD, a mostra reúne instrumentos, máquinas, tecnologias e artefactos que ilustram a história da produção gráfica em Portugal, desde a Impressão Régia à atualidade.
Fundada 24 de dezembro de 1768, através de um alvará redigido pelo Marquês de Pombal e assinado pelo rei D. José, que fundou a Impressão Régia ou Régia Oficina Tipográfica, foi só em 1833 que recebeu a designação “Imprensa Nacional”.
A partir do reinado de D. Maria I, a Imprensa Nacional passou a ser responsável pela edição da Gazeta de Lisboa, antecessora do atual Diário da República, o jornal oficial do País, atualmente editado e disponibilizado eletronicamente como um serviço público de acesso universal e gratuito, dando a conhecer os atos que regem a vida da sociedade portuguesa aos cidadãos.
Além do Diário da República, a atividade editorial da Imprensa Nacional abarca ainda a publicação de obras essenciais da cultura nacional e universal, contribuindo para preservar, promover e ampliar o património bibliográfico em língua portuguesa.
A exposição pode ser visitada até 3 de novembro, no seguinte horário: segunda a sexta, 09h00-12h30; 14h00-17h30; Sábado, 15h00-18h00. A entrada é livre.
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