Ontem, dia 11 de fevereiro, o Executivo da Câmara Municipal de Matosinhos, liderado por Guilherme Pinto, assinalou os 120 dias de mandato!
120 dias de reflexão do caminho até aqui calcorreado!
120 dias de criatividade, de medidas operacionais, de levantamentos que urge efectuar, de encontros que se têm de fazer, de negociações indispensáveis ao concelho e aos seus habitantes, de momentos fulcrais de decisão, de encontrar soluções para problemas graves que a vida se encarrega de nos entregar!
Quando iniciamos esta grande cruzada, fizemo-lo movidos por um sem número de ideias, propósitos e objectivos que poderiam constituir bons alicerces para a construção de um Matosinhos melhor, mais desenvolvido, mais ambicioso, mais dinâmico e assente numa estratégia mais participada.
Dissemos, nessa altura, que as pessoas seriam a agenda de Matosinhos. Valorizar, simplificar, mobilizar e estar perto. Nos valores da solidariedade, na educação para todos, na cultura como aposta reiterada e inovadora, num município verde e com qualidade de vida, no desenvolvimento sustentável, num Matosinhos saudável onde se “respira” desporto e lazer, na movida, na requalificação urbana, no turismo, na restauração.
120 dias depois do inicio de mais um mandato, é tempo de olhar em frente, mas também de apreciar a primeira parte da caminhada. Sem dúvida, voltada para as pessoas. Inegavelmente, uma caminhada positiva. Centrada naquele que é o tema fulcral destes quatro anos que temos pela frente: a Cidadania!
Vamos ativar a Cidadania!
Procurar com criatividade e energia mobilizar todos os cidadãos para os desafios do futuro e do presente, fazer com que cada um sinta que pode e sinta que deve contribuir para o destino coletivo.
Ativar a Cidadania é, por isso, ter a capacidade para que o diálogo entre as visões plurais do concelho se possa efetuar e, sobretudo, procurar envolver os que não sentiram motivação suficiente para participar.
Ativar a cidadania é, por isso, fazer a “cidade partilha”. Uma cidade que implica a ampliação do número e das áreas onde funcionam conselhos consultivos.
A “cidade partilha” ambiciona a criação de unidades de cidadania, com cidadãos aleatoriamente escolhidos, para ajudarem a gestão do território que habitam e a comunidade a que pertencem com uma forte aposta na mediação de conflitos.
A “cidade partilha” ambiciona a concretização de um neologismo por nós criado mas que reflecte o que a Autarquia está a pensar para o concelho: a “escolicidade” – o encontro entre a escola e a cidade!
A proposta dos conselhos dos cidadãos, a estratégia sobre o património, a conclusão de equipamentos e o início de algumas unidades industriais que vão favorecer a empregabilidade, dando ainda especial ênfase à instituição da Frente Atlântica são alguns pontos a destacar nesta caminhada!
120 dias auspiciosos, sem dúvida! Bons indícios de um mandato que queremos plural, ativo, centrado nos cidadãos e na importância do contributo que cada um pode dar para a construção da nossa comunidade!
