A Biblioteca Municipal Florbela Espanca acolhe desde o dia 6 de Outubro duas exposições no âmbito das comemorações do Centenário da Implantação da República.
Já está aberta ao público a exposição “Mostra Bibliográfica sobre a República com base nos fundos das bibliotecas municipais”. Os visitantes podem apreciar recortes de jornais, revistas, livros, entre outros documentos.
Também na Biblioteca Municipal Florbela Espanca está patente a exposição "Letras e Cores - ideias e autores da República", uma exposição itinerante da DGLB - Direcção Geral do Livro e Bibliotecas.
No ano em que se comemoram cem anos sobre a implantação da República, a Câmara Municipal de Matosinhos, em colaboração com a Direcção Geral do Livro e Bibliotecas (DGLB) e a Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República, apresenta a exposição itinerante «Letras e Cores, Ideias e Autores da República».
A partir de textos de autores que marcaram decisivamente a cultura humanístico/literária em Portugal no final do século XIX e início do século XX, a DGLB convidou dez ilustradores (João Vaz de Carvalho, Afonso Cruz, Bernardo Carvalho, Marta Torrão, Teresa Lima, Rachel Caiano, Jorge Miguel, Carla Nazareth, Gémeo Luís, Alex Gozblau) a tratar plasticamente dez temas representativos do contexto social, político, cívico e cultural da época: Ultimatum; Monarquia; 5 de Outubro; Igreja; Educação; Mulheres; Modernismo; Grande Guerra; Chiado; Revistas.
O resultado mostra de que forma literatura e arte, passado e presente, se podem cruzar de forma coerente e harmoniosa, dando corpo a um percurso fulcral da história portuguesa contemporânea: o triunfo da ideia republicana de cidadania, a instauração do regime, a participação de Portugal na I Grande Guerra e a vida política, social, cultural e artística deste período.
A partir da apresentação oficial que decorreu no Museu Nacional do Traje, a 16 de Julho passado, 308 Municípios, através das suas Bibliotecas Municipais, bem como Universidades, Centros Culturais do Instituto Camões, embaixadas nos PALOP, estabelecimentos prisionais, Escolas Superiores de Educação e outros espaços culturais apresentam publicamente esta exposição.