30 Jun '06
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2006-06-30 00:00:00
2006-06-30 00:00:00
Europe/Lisbon
Salve a Língua de Camões
Museu da Quinta de Santiago
Horário:
21h30
Local:
Museu da Quinta de Santiago
Arquivo
Inéditos da dramaturgia para ver, ouvir e sentir em português
Leitura Encenada da peça “Esvaziamento”
Leitura Encenada da peça “Esvaziamento”
O Museu da Quinta de Santiago, estrutura museológica tutelada pela Câmara Municipal de Matosinhos, apresenta a leitura dramatizada de “Esvaziamento”, da dramaturga paulista Beatriz Gonçalves, pela Companhia Teatral CAIR-TE/ Teatro Reactor. Esta é a quinta viagem no Intercâmbio de Dramaturgias Lusófonas – Leituras encenadas a partir de textos de dramaturgos novos e consagrados da Literatura para Teatro em Língua Portuguesa.
Concebida e produzida pela Companhia Teatral CAIR-TE/ Teatro Reactor, esta acção espelha uma aposta na descentralização do Teatro, a nível formal e conceptual. A proximidade é explorada pelas ligações via internet, em cada sessão, com os autores das dramaturgias/responsáveis pelo projecto. O projecto conta como parceiros a Câmara Municipal de Matosinhos, a Sociedade Portuguesa de Autores, a Associação Paulista de Autores Teatrais, a Mindelact, FNAC e o Consulado Geral do Brasil no Porto.
O Amor tem mais substância do que constância.
Este é o mote para uma dramaturgia escrita no feminino. “Esvaziamento”, cuja acção se passa em São Paulo, numa noite de 1979, e em quatro dias de 2002, de uma quinta à noite até a madrugada de domingo, é a história de duas mulheres. Pelas palavras de William Gavião, actor e encenador da leitura:
“Ana e Maria são duas amigas confidentes como carne e osso. Almas gêmeas, um par, uma vida comum de cumplicidades, histórias entrelaçadas e partilhadas. Uma complementa a outra, uma clama por outra, necessitam uma da outra. De suas memórias, medos, desejos e insastifações diante ao amor.
Ana e Maria buscam em si mesmas como um espelho busca sua imagem, seu rosto. Onde suas vidas separaram o que antes as unia? O que as separou pode agora uni-las? Suas relações amorosas estarão no lugar ou trocadas? As satisfazem ou as colocam frente a frente dos seus mais profundos receios de se enxergarem realmente como sempre foram?
Deverão agora confrontar o que sempre guardaram para fugir do que realmente são…ou do que realmente necessitam de exorcizar? Se verão novamente ou nunca mais?
Duas amigas num pátio da velha escola que fumavam às escondidas, que sonhavam baixinho, que segredavam sozinhas em devaneios de adolescencia.
Hoje, duas amigas num aeroporto…estão de partida….hoje elas se separam…. Mas sabiam também que a história nunca se perde. Começa sempre de novo. Como se de um sonho se tratasse. “
O Amor tem mais substância do que constância.
Este é o mote para uma dramaturgia escrita no feminino. “Esvaziamento”, cuja acção se passa em São Paulo, numa noite de 1979, e em quatro dias de 2002, de uma quinta à noite até a madrugada de domingo, é a história de duas mulheres. Pelas palavras de William Gavião, actor e encenador da leitura:
“Ana e Maria são duas amigas confidentes como carne e osso. Almas gêmeas, um par, uma vida comum de cumplicidades, histórias entrelaçadas e partilhadas. Uma complementa a outra, uma clama por outra, necessitam uma da outra. De suas memórias, medos, desejos e insastifações diante ao amor.
Ana e Maria buscam em si mesmas como um espelho busca sua imagem, seu rosto. Onde suas vidas separaram o que antes as unia? O que as separou pode agora uni-las? Suas relações amorosas estarão no lugar ou trocadas? As satisfazem ou as colocam frente a frente dos seus mais profundos receios de se enxergarem realmente como sempre foram?
Deverão agora confrontar o que sempre guardaram para fugir do que realmente são…ou do que realmente necessitam de exorcizar? Se verão novamente ou nunca mais?
Duas amigas num pátio da velha escola que fumavam às escondidas, que sonhavam baixinho, que segredavam sozinhas em devaneios de adolescencia.
Hoje, duas amigas num aeroporto…estão de partida….hoje elas se separam…. Mas sabiam também que a história nunca se perde. Começa sempre de novo. Como se de um sonho se tratasse. “
Venha ao Museu. Portugal, Brasil e Cabo Verde ficam mais perto.
Abrace-os pelas palavras, sons e cheiros.
Abrace-os pelas palavras, sons e cheiros.
FICHA TÉCNICA
Interpretação: Raquel Araújo, Manuel Joaquim, Patrícia Esteves e William Gavião
Direcção da Leitura e Selecção Musical de William Gavião
Cenografia e adereços por Otília Martins/ Fotografia de Francisco Saraiva
Produção e Realização Cair-te Teatro e Teatro Reactor
Conteúdo atualizado em2019/03/0612:06