CASSANDRA DIZ QUE MORREU
Sinopse
Um monólogo polifónico de uma mulher que se confronta com a própria vida, que se vai tornando cada vez mais distante e rarefeita, como a poeira que respira ao longo da sua vida e que em breve a engolirá.
O projeto Cassandra, de Nuno M Cardoso, consistiu num conjunto de sete monólogos, escritos por sete dramaturgos e onde sete diferentes atrizes interpretam a mesma personagem.
Cassandra é utilizada como objeto de reflexão sobre os tempos em que vivemos e apresenta sete visões diferentes do futuro de Portugal. O texto de Jorge Palinhos foi apresentado em 2013 e 2014 no CACE Cultural do Porto e no Theatro Circo em Braga.
Em “Cassandra diz que morreu”, o autor procura sondar a dúvida da renovação de um passado que continua a arrastar-se sem fim. É uma Cassandra do tempo estilhaçado em que o passado é igual ao futuro, mesmo que sobre a dúvida de que talvez não o seja, e em que a palavra – salvação e maldição do teatro contemporâneo – é uma urna grega cheia de poeira de memória, cujos sentidos são sempre equívocos ou inquietantes.
Dramaturgia: Jorge Palinhos (Portugal)
Elenco: Andreia Neves, Raquel Araújo
Direção da Leitura: William Gavião
CE: maiores de 16 anos
18.ª edição - Salvé a Língua de Camões - Um mergulho na memória da nossa Dramaturgia, na Cultura e na Língua Portuguesa
Data: Sexta-feira, 25 de fevereiro
Horário: 21h30
Duração: 60 minutos
Entrada: 1,00 €
Local: Museu Quinta de Santiago
Acesso ao evento: É obrigatória a utilização adequada e permanente da máscara facial.
Info e Inscrições: casadobosque@cm-matosinhos.pt
