Adicionar a calendário2009-04-10 00:00:002009-04-11 00:00:00Europe/LisbonOs Olhos de Gullay CabbarCine Teatro Constantino Nery
Horário:
21h30
Local:
Cine Teatro Constantino Nery
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SINOPSE “Os olhos de Gulay Cabbar” não aborda unicamente um facto real ocorrido num acidente na Turquia ou a forma insólita e cruel como os média transmitem, fria e indistintamente qualquer tipo de notícia, banalizandoas. Este solo é na sua essência, no seu percurso e na sua finalidade sobre a vida o amor e a morte. Não desta mulher, mas pelos olhos desta mulher, pelos seus gestos, a sua voz omnipresente, pelo que oculta e desvenda...O seu discurso, tão directo quanto ausente, são estilhaços de uma memória dispersa. As palavras são lançadas como setas com a tranquilidade de quem já nada tem a temer....“Se eu ao menos pudesse calarme como se fosse o próprio silêncio. Como se o silêncio soubesse mais do que eu. Não! Preferia morrer de tédio.”... ...”Os meus passos trouxeram-me até aqui. No entanto esqueci o porquê da vontade. Esqueci. Porque será que só nos encontramos no momento em que vemos os outros perderem-se? Porque será? Agora já é tarde!... Quero silêncio! A distância... As saudades... Já esqueceste? Tudo me dói e há tanto tempo. Um monte de dores. Uma lixeira.”... ...”Amo-te... Amo-te desde que te vi pela primeira vez. Não pude evitar. O amor nasce assim. Às vezes, só num olhar. Não se pode resistir à felicidade.”... ...”A mim, nunca me contaram nada. Por isso, eu calei-me. Calei-me durante muito tempo. Calei-me até sentir essa pancada na nuca que me fez vomitar.”... ...”Nem um vislumbre de idealismo. Partilhar já não serve de nada. Vocês, são-me completamente indiferentes!... ...”Estamos a morrer, não estamos? Mas se temos de morrer, que seja depressa!... Olga Roriz /Agosto 2000