
17h00
Uma por mês e sempre ao Domingo, a Missa dos laicos é apresentada no Teatro Municipal de Matosinhos Constantino Nery.
Conheça as bandas de abril:
GALGO
Oriundos de Lisboa, Galgo são Alexandre Moniz (guitarra), Joana Komorebi (bateria), João Figueiras (baixo) e Miguel Figueiredo (guitarra). Com três LP’s: ‘Pensar Faz Emagrecer’ [2016], ‘Quebra Nuvens’ [2018], ‘Parte Chão’ [2020] e um EP: ‘EP5’ [2015], mostram o seu estilo que salta entre math-rock, dance-rock e post-rock.
Amigos desde a secundária, formam a banda de garagem em 2013 e desde então têm arfado por todo o Portugal a mostrar a sua música, com a ocasional saída para fora, ao tocar no Sziget na Hungria. Tendo influências que vão desde a eletrónica dançável de bandas como !!! ou Metronomy até ao peso matemático de Sleeping People, os quatro membros criam a sua assinatura clássica e constroem assim uma discografia que tem um veio consistente no seu núcleo, mas que explora novas identidades com cada lançamento.
Com 11 anos de existência, a banda lançou em fevereiro deste ano o novo LP “DENSO”, reimaginando uma melancolia densamente dançável, carregando todos os estados físicos, unindo-se num só.
PALANKALAMA
Palankalama é um projeto de música instrumental da cidade do Porto formado por Afonso Passos (bateria e percussão), Aníbal Beirão (contrabaixo), Pedro João (cavaquinho, bandolim, viola braguesa, guitarra elétrica) e Ricardo Nogueira (guitarra, violas de arame).
Iniciado em 2014, Palankalama tem mantido uma atividade regular e constante, de criação de músicas originais, edição de Lp ́s e concertos. Até à data, a banda conta com 2 álbuns de originais: o primeiro, ’Palankalama’ [2016], editado pela editora Banzé, e ’Boca de Raia’ [2018], editado pela banda, numa edição de autor, realizado com verbas dos elementos da banda e de subscritores de uma campanha de financiamento coletivo. Destacamos a sua participação em festivais como o Bons Sons, as Noites Ritual, a Festa do Outono de Serralves, a Fábrica do Braço de Prata, o Festival Babel Sound na Hungria, entre outros.
As suas influências estão essencialmente relacionadas com os universos da música folk, rock e jazz. A música dos Palankalama pode ser entendida como uma longa citação de lugares geográficos, reais e imaginários, e uma exploração dos universos musicais sugestivos do cinema, ou da música popular. É um trabalho sobre paisagens sonoras, quase familiares, onde se procura que o lado plástico e abstrato da música funcione como uma janela para lugares de desvio e de ficção.
DANIEL CATARINO
Daniel Catarino é um cantautor alentejano residente no Porto. Ao vivo, apresenta-se em trio, com Manuel Molarinho no baixo e João Quinhentas na bateria.
Lançou, em 2023, o disco ‘Megafauna’, o primeiro da Trilogia Bioma, no qual são abordadas dúvidas existenciais sem propor qualquer resposta, e se questiona quem se acha no direito de ter certezas. É um disco de cantautor, mas com os amplificadores bem altos.
Musicalmente, é rock. São canções de um rock despretensioso com momentos de psicadelia não conformada, interpretadas maioritariamente no formato power trio que apresenta ao vivo. É possível que não seja disco de deixar a rodar enquanto se escreve uma tese de mestrado ou se
lava a loiça. Há malhas de guitarra que entram para furar os ouvidos, as letras tanto dão coices como carícias, o baixo dança de crista em riste, a bateria evoca pentagramas. Se os tipos do grunge não tivessem morrido, talvez soassem assim agora.
É rock, com a honestidade que se lhe deve quando se tenta observar a vida de perto com olhos de satélite. Só dúvidas, zero respostas.
Em canções que fundem a música de raiz e o rock, Daniel Catarino aborda os paradoxos da humanidade entre a frieza analítica e o calor poético.
Horários concertos:
17h30 - Galgo
18h20 - Palankalama
19h10 - Daniel Catarino
21 abril, 17h
CE: M/6
Duração: 240 minutos
Bilhetes em:
https://constantinonery.bol.pt/
Pode adquirir presencialmente o seu bilhete, faça uma visita ao Teatro.
Horário da bilheteira: 10h-13h/14h-18h