Sinopse
Diz-se, na “Dona Pura e os Camaradas de Abril”, que o 25 de Abril mudou o mundo. É plausível, quando mais não seja porque mudou o mundo em que vivem os que falam português. Celebrar esta mudança é celebrar o espaço de memória e pensamento acerca do que significa “sociedade”, “civilização” “tolerância”, “comunicação”, “respeito”, “igualdade”, “padrões”, “integridade”, “valores”, “democracia”, “descolonização”, “ação política”.
À arte em geral, e à arte dramatúrgica em particular, não cabe indicar o sentido destas palavras, mas reatualizar espaços de memória e pensamento onde estas palavras se tornam significativas. A arte serve de chaminé da realidade, projeta no céu das nossas consciências,
nuvens de fumo do fogo onde ainda se cozem nossas histórias partilhadas. Quer sejam os que viveram a ditadura, os que vivem as suas consequências, os que partilham o passado de colonizadores, os que foram ou descendem dos colonizados, a nomear as imagens nas nuvens.
Bilhetes à venda em Bol: https://www.bol.pt/Comprar/Bilhetes/138874-fitei_47_dona_pura_e_os_camaradas_de_abril-teatro_municipal_constantino_nery/Sessoes
Ficha Técnica
Texto Original: Germano Almeida
Dramaturgia: Caplan Neves
Encenação e direção artística: João Branco
Interpretação: Matísia Rocha, Manuel Estevão, Renato Lopes, entre outros.
Música Original: Mário Lúcio Sousa
Figurinos: Janaina Alves
Cenografia: Teatro do Noroeste
Apoio à Residência de Escrita: Associação Caboverdiana de Lisboa
Apoio à Residência de Criação: CRL Central Eléctrica
Produção Saaraci Coletivo Teatral
