27 e 28 Mai '06
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2006-05-27 00:00:00
2006-05-28 00:00:00
Europe/Lisbon
"6 cadeiras de 4"
Museu da Quinta de Santiago
Horário:
18h30
Local:
Museu da Quinta de Santiago
Arquivo
Umteatromesmoantesdeanoitecer
"6 CADEIRAS DE 4" ou "a Bandurra partida de Arlequim…"
"6 CADEIRAS DE 4" ou "a Bandurra partida de Arlequim…"
O Museu da Quinta de Santiago, estrutura museológica tutelada pela Câmara Municipal de Matosinhos, apresenta a peça “6 cadeiras de 4”, resultado da Oficina de Construção da Personagem, orientada por William Gavião do Grupo de Teatro Cair.te. Esta oficina está inserida no Programa de Cursos, Ateliers e Workshops do Museu, que abrange diversas expressões como Pintura, Escultura e Técnicas de Relaxamento Corporal. Com estreia no passado dia 20 de Maio, na Iniciativa Noite dos Museus, a peça terá as suas últimas apresentações no próximo fim de semana.
São 6 cadeiras….6 actores itinerantes…que haverá de comum entre eles?
“ Entre um tal Sr. Eu e o seu ajudante circense e fiel servidor, contornando as encruzilhadas em direcção a algum lugar que só eles sabem? Ou um tal Osvaldo que ama uma tal Zenaide, quais pintainhos apaixonados, quais colibrizinhos suspirantes e assustados com a besta do maroto que os quer separar, armando-lhes uma salsichada peluda.
Um tal homem que se julga cão e que, por sua vez ainda, se julga homem que ladra, morde, anda de 4, a implorar trabalho e na falta de algo à sua altura, o melhor é ficar mesmo a 4, como cão de guarda, pois o lugar ainda está vago! Uma casota, ração, trela e ordenado de cão… que não se pode dispensar em tempos em que farta tudo, a sua mulher Maria gritando ao mundo os seus medos. Terá ela um filho….um filho…cão? Que haverá de comum entre todos esses personagens e o ar que circula?
“ Entre um tal Sr. Eu e o seu ajudante circense e fiel servidor, contornando as encruzilhadas em direcção a algum lugar que só eles sabem? Ou um tal Osvaldo que ama uma tal Zenaide, quais pintainhos apaixonados, quais colibrizinhos suspirantes e assustados com a besta do maroto que os quer separar, armando-lhes uma salsichada peluda.
Um tal homem que se julga cão e que, por sua vez ainda, se julga homem que ladra, morde, anda de 4, a implorar trabalho e na falta de algo à sua altura, o melhor é ficar mesmo a 4, como cão de guarda, pois o lugar ainda está vago! Uma casota, ração, trela e ordenado de cão… que não se pode dispensar em tempos em que farta tudo, a sua mulher Maria gritando ao mundo os seus medos. Terá ela um filho….um filho…cão? Que haverá de comum entre todos esses personagens e o ar que circula?
Pensámos…pensámos...pensámos até nos dar calo nos miolos e fundir os cokovares.. mas não chegámos a nenhuma consideração metafísica inexoravelmente determinante e regozijadora. Por isso, para não andarmos de/aos 4 nem aos efes, nem aos pulinhos, resolvemos pura e simplesmente ser apenas os actores, os enviados, o meio, o caminho, a corrente condutora, as peúgas, as pilgas, a alegria, os gases da paixão que, depois de libertos, explodem no ar como fogos de artifícios, colorindo os céus e animando toda a gente!
Será esta a ligação com o ar? “
William Gavião
Será esta a ligação com o ar? “
William Gavião
FICHA TÉCNICA
Textos de: Osvaldo Dragún/ Jean Tardieu/ William Gavião. Tradução: Fernando Rocha
Encenação: William Gavião
Prólogo de Actores (A trupe) .......Todos os Actores
O Sr. Eu........................................Fernando Rocha e Olívia Pena
Osvaldo e Zenaide.......................João Mendonça /Patrícia Esteves/ Maria José Sá / Fernando Rocha
O homem que virou cão…............Público/ Fernando Rocha /João Mendonça/ Maria José Sá
Duração: 45’
Local: Jardins do Museu
Local: Jardins do Museu
Conteúdo atualizado em2019/03/0612:06