
Jovens passam a ter plataforma online de atendimento em tempo real
“MC- Ajuda-te a compreender” é uma nova plataforma lançada hoje pela Associação de Desenvolvimento Integrado de Matosinhos (ADEIMA) com o objetivo de prevenir e combater as dependências e os comportamentos aditivos dos jovens.
A plataforma, disponível em http://mc.adeima.pt/, está acessível quer no computador quer no telemóvel, ajustando-se aos interesses e motivações dos jovens.
De forma anónima e confidencial, os jovens poderão beneficiar de um espaço de atendimento em tempo real não presencial gerido por especialistas. Os pais e professores poderão também utilizar a plataforma, acedendo à informação disponível e contactando com os técnicos que asseguram o funcionamento da rede.
Informação sobre os vários tipos de droga e os seus efeitos, recomendações para minimizar os riscos de consumo, eventos e notícias, chat, fóruns, questionários, instituições de apoio são apenas alguns aspetos disponíveis.
Esta plataforma, produzida pela empresa MIEW, foi cofinanciada pelo SICAD – Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e Dependências e pela Câmara Municipal de Matosinhos, no âmbito do projeto Novas Metas, a funcionar em Matosinhos desde 2002.
Além da redução de riscos e da minimização de danos na área da toxicodependência, a plataforma pretende também lidar com as novas dependências e os novos padrões de consumo da população juvenil, abarcando áreas como os jogos de sorte e azar, os quais constituem um enorme desafio para os profissionais da área e para os mecanismos tradicionais de apoio.
A apresentação do projeto contou com a participação da vereadora da Ação Social da Câmara Municipal de Matosinhos e presidente da ADEIMA, Lurdes Queirós, do coordenador da Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e Dependências, Adelino Vale Ferreira, e do diretor criativo e fundador da MIEW, Orlando Rocha. Presente esteve ainda o Vereador da Mobilidade e dos Transportes, José Pedro Rodrigues.
Adelino Vale Ferreira salientou a importância de “olhar para uma população que muitas vezes é esquecida ou ignorada nos investimentos”. “A maior parte dos investimentos são para a doença e não para a prevenção. Temos de estar atentos aos jovens que ainda não consumiram ou que já consumiram a título experimental e que precisam de ajuda”, explicou.
Também Lurdes Queirós referiu que, em quase 25 anos de trabalho da ADEIMA, os problemas mudam, assim como as respostas. “É uma construção contínua. Este projeto só faz sentido se nós o usarmos. É um trabalho que tem que ser alimentado por todos”, defendeu.






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